09 ago, 2016 - 13:00
O voo MH370 da Malaysia Airlines desaparecido há mais de dois anos mergulhou a grande velocidade no oceano, na zona onde decorrem as buscas, segundo um estudo divulgado pelo jornal “The Australian”.
O Boeing 777 desapareceu a 8 de Março de 2014 com 239 pessoas a bordo, pouco depois de descolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim, e ter-se-á despenhado no Oceano Índico.
As busca lideradas pela Austrália concentram-se numa vasta zona de 120.000 quilómetros quadrados, cerca de três vezes a superfície da Suíça.
Alguns especialistas admitem que, com alguém aos comandos, o aparelho pode ter sido conduzido para bem longe da zona de buscas.
Mas estudos encomendados pela Boeing e novos dados do Departamento da Defesa australiano sugerem que, independentemente do papel dos pilotos, o avião mergulhou na água a uma velocidade muito elevada, de cerca de 20.000 pés por minuto, segundo o jornal.
Quando o MH370 ficou sem combustível e os motores se incendiaram, abrandou antes de se precipitar, descendo dos 35.000 pés a uma velocidade entre os 12.000 e os 20.000 pés por minuto, segundo o relatório da Boeing.
Por outro lado, dados obtidos pelo Departamento de Defesa australiano parecem confirmar este mergulho acentuado, com informações sobre sinais enviados automaticamente entre o avião e um satélite.
O estudo surge pouco tempo depois das declarações de um especialista
em acidentes aéreos. Larry Vance defendeu que o
voo foi conduzido deliberadamente até ao Oceano Índico. “Alguém pilotou o avião até ao
final do voo. Alguém pilotou o avião contra a água”, disse ao “The Guardian”.