28 out, 2016 - 16:43
A plataforma de transportes Uber vai ter que pagar pelo menos o ordenado mínimo e dar férias aos seus condutores, anunciou esta sexta-feira um tribunal britânico.
Os motoristas não podem continuar a ser tratados como trabalhadores independentes e sem qualquer vínculo à empresa, deliberaram os juízes.
A acção tinha dado entrada num tribunal do trabalho britânico em Julho e foi interposta por dois motoristas.
Alegaram que a Uber estava a actuar de forma ilegal ao não conceder determinados direitos laborais aos seus colaboradores.
A Uber já anunciou que vai recorrer da decisão, que choca de frente com o modelo de negócio da aplicação.
Nos países em que está instalada, incluindo Portugal, a aplicação serve apenas com intermediário entre o passageiro e o motorista, que não tem qualquer contrato com a Uber.