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"Mãe de todas as bombas" matou 36 combatentes do Estado Islâmico

14 abr, 2017 - 09:29

O número de mortes é avançado pelo ministro da defesa do Afeganistão que acrescenta que não há vítimas civis.

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EUA divulgam imagens do ataque à bomba no Afeganistão
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Pelo menos 36 combatentes do Estado Islâmico foram mortos durante o ataque do exército norte-americano na quinta-feira no Afeganistão. Os Estados Unidos lançaram a bomba com mais poder destruidor das armas não nucleares e que nunca tinha sido detonada em combate.

O número de vítimas foi avançado esta manhã pelo governo de Cabul que já antes tinha garantido que foi avisado antecipadamente do bombardeamento.

Os números, segundo a agência Reuteurs, não têm ainda confirmação de qualquer organização independente, mas o ministro da Defesa afegão, Dawlat Waziri, garantiu que não houve civis atingidos no ataque que teve como alvos túneis e passagens subterrâneas.

“Não há civis feridos, e apenas a base do Estado Islâmico usada para lançar ataques na região foi destruída”, afirmou Waziri citado pela Reuteurs.

EUA usam a mais potente bomba não nuclear no Afeganistão
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A "mãe de todas as bombas", alcunha pela qual é conhecida a bomba, foi lançada por um avião MC-130 na província de Nangarhar.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, foram atingidos túneis e caves usadas pelos terroristas do Estado Islâmico. “A Administração Trump leva o combate contra o Estado Islâmico de forma muito séria”, acrescentou.

Segundo a mesma fonte, "foram tomados todos os cuidados para não atingir civis”.

Donald Trump já considerou o ataque um sucesso e depois da Síria, foi a vez do Afeganistão ser bombardeado pelo exército norte-americano. E, segundo a cadeia de televisão NBC, a Casa Branca já estará a preparar um ataque preventivo contra a Coreia do Norte, com armas convencionais, se Pyongyang avançar para novos testes nucleares, algo, que de acordo com a imprensa internacional, pode acontecer já este sábado.

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  • Eborense
    14 abr, 2017 Évora 13:56
    Que pena! Deviam ter sido 36 mil. Isto, apesar da Dr. (a) de teatro Catrina dizer que nada justifica este ataque dos U.S.A ao Daesh. Mas certamente, que para a mesma, estes criminosos matarem inocentes por esse Mundo fora já haja justificação, porque isso de matar inocentes, para o BE é normal, que o diga o papá de Alvito.
  • mara
    14 abr, 2017 Portugal 13:41
    Deus disse no Monte de Sinai a Moisés não matarás, é lamentável que estes homens não pensem no quão feio é matar e destruir. Vamos todos os que desejamos a Paz gritar bem alto: Façam a Paz inundem a Terra do Amor de Deus!
  • Ela
    14 abr, 2017 Lisboa 12:01
    No dia 2 de Maio, a Sra. Chanceler Merkel voa para a Rússia, a fim de se encontrar com Putin. É grande a preocupação com o evoluir dos acontecimentos. E só quem for irresponsável encara com ligeireza o que se está a passar. De forma nenhuma se trata, ai dizê-lo, de qualquer forma de simpatia com o IS. O IS um perigosíssimo fenómeno que hoje enfrentamos. Mas não é com acções impulsivas que o combatemos. A situação é de uma extrema delicadeza e o risco de uma guerra é real. Mais do que nunca, exige-se cabeça fria. Quem avisa, amigo é.

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