26 mar, 2018 - 16:13
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Sachipendo Nunda, foi constituído arguido no processo de crime de tentativa de burla ao Estado de 40 mil milhões euros.
A notícia foi avançada esta segunda-feira pelo diretor da Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP), Luís Ferreira Benza Zanga.
De acordo com o também subprocurador-geral da República de Angola e diretor da Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP), o general Sachipendo Nunda junta-se a outros três generais também constituídos arguidos, em liberdade, neste processo.
Em causa está o processo relativo aos crimes de burla por defraudação, associação criminosa, falsificação de documentos, falsificação de títulos de crédito, na quantia de 40 mil milhões de euros, um suposto financiamento tailandês para investimentos em Angola.
A notícia é conhecida no mesmo dia em que José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente angolano, foi constituído arguido noutro caso.
Em causa está uma investigação a uma alegada transferência irregular de 405 milhões de euros para um banco britânico, que já levou à constituição como arguido de Valter Filipe, ex-governador do Banco Nacional de Angola.