09 nov, 2020 - 09:50 • Redação com agências
Mais de 70 suspeito e 60 buscas em quatro regiões. A polícia austríaca levou a cabo uma ação antiterrorista relacionada com os movimentos islâmicos da Irmandade Muçulmana e do Hamas.
Segundo o Ministério Público, esta operação não está relacionada com o ataque em Viena.
A investigação, que começou há cerca de um ano, visa várias associações suspeitas de pertencerem e apoiarem as organizações terroristas da Irmandade Muçulmana e Hamas.
Trinta suspeitos foram levados para interrogatório.
O Ministério Público menciona “suspeitas de formação de organização terrorista, financiamento do terrorismo e lavagem de dinheiro”.
As buscas, que decorreram na Estíria, Caríntia, Baixa Áustria e Viena, visam “atacar as raízes do islão político”.
Na passada semana, um apoiante do autodenominado Estado Islâmico (EI) abriu fogo num movimentado bairro de Viena, matando quatro pessoas, no primeiro ataque deste género em décadas na Áustria.
Na altura, o chanceler conservador Sebastian Kurz falou de um ataque “revoltante”, garantindo: “Jamais nos deixaremos intimidar pelo terrorismo e lutaremos contra estes ataques de forma resoluta e por todos os meios.”
O último ataque em Viena ocorreu em 1985, quando o grupo palestiniano Abu Nidal matou três pessoas e feriu 39 no aeroporto da cidade.