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Suécia

"A fobia mais rara do mundo". Bananas são proibidas onde quer que ministra sueca vá

15 nov, 2024 - 20:39 • Diogo Camilo

Ministra da Igualdade e da Vida Profissional pede que o fruto seja retirado de salas de reunião ou de eventos em que participe. Confrontada pela imprensa, Paulina Brandberg admite que é uma "espécie de alergia" para a qual está a "receber ajuda profissional".

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O medo a bananas de uma das ministras do Governo sueco está a ser notícia no país nos últimos dias, levando a que o fruto seja retirado de todas as salas de reunião e eventos em que Paulina Brandberg tome parte.

A “fobia mais rara do mundo”, como lhe chama Paulina Brandberg, não é nova: foi a própria que revelou o medo nas redes sociais, com uma publicação em agosto de 2020. “Tenho fobia a bananas. (...) A fobia mais rara do mundo", escreveu em diferentes alturas, publicações que foram entretanto apagadas.

Agora o jornal Expressen, que teve acesso a correspondência trocada com o Ministério do Trabalho, onde a liberal Paulina Brandberg desempenha o cargo de ministra da Igualdade e da Vida Profissional, no qual são dadas instruções específicas para que os locais que a governante visite sejam “livres” de bananas.

“A ministra tem uma forte alergia às bananas. Por isso, não deverá haver vestígios de bananas nas zonas onde a ministra estiver”, refere um dos emails, sobre uma reunião no parlamento sueco com o presidente, Andreas Norlén, em setembro deste ano.

Questionada pelo jornal, a ministra sueca define a fobia como uma “espécie de alergia”, sendo algo para o qual “recebe ajuda profissional”.

Embora incomum, a fobia pode acontecer após ser vista ou cheirada a banana, provocando sintomas como ansiedade ou náusea.

Após a divulgação da notícia, uma deputada sueca de outro partido, o Partido Social Democrata, mostrou-se solidária, apesar de estarem em lados políticos diferentes, afirmando também ter "bananafobia".

"Podemos ter tido muitos debates difíceis sobre as condições da vida profissional, mas nesta questão estamos unidas contra um inimigo comum”, indicou nas redes sociais Teresa Carvalho.

E até o primeiro-ministro sueco já reagiu ao assunto, garantindo que o problema da sua ministra não afetará o trabalho do governo.

“Tenho todo o respeito por pessoas com as suas diferentes fobias. Fico perturbado quando o trabalho de uma ministra trabalhadora fica reduzido à sua fobia e a pessoas que fazem piadas sobre isso”, sublinhou Ulf Kristersson.

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