03 jan, 2025 - 06:15 • Carolina Paredes
O Gabinete de Investigação da Corrupção da Coreia do Sul interrompeu a tentativa de detenção do presidente deposto.
Depois de várias horas de operação junto à residênica de Yoon Suk Yeol, o gabinete considerou que a detenção era impossível devido ao "impasse prolongado" entre a polícia e a equipa de segurança do presidente.
"Consideramos a atitude do acusado (..) profundamente lamentável", disse o departamento, num comunicado citado pela Agência Reuters, depois do presidente ter recusado a detenção.
Junto à residência de Yoon Suk Yeol estiveram muitos apoiantes do presidente, que prometeu "lutar até ao fim para proteger o país" numa carta aos manifestantes.
O presidente deposto da Coreia do Sul não respondeu por três vezes às convocatórias para ser interrogado sobre a tentativa de golpe de Estado, o que levou a justiça sul-coreana a emitir um mandado de detenção.
No entanto, a operação levada a cabo esta sexta-feira para deter Yoon caiu por terra e o Gabinete de Investigação da Corrupção sul-coreano vai decidir os próximos passos após uma revisão do que aconteceu.
O advogado de Yoon Suk Yeol já tinha descrito o mandado de detenção como "ilegal" e que iria contestá-lo.
O presidente sul-coreano foi suspenso do cargo a 14 de dezembro de 2024, depois de ter imposto a lei marcial no país no dia 3 de dezembro.