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"Parece que caiu uma bomba". Dois dos principais incêndios em Los Angeles continuam fora de controlo

09 jan, 2025 - 19:27 • Lusa

Pelo menos 180.000 residentes foram retirados de várias zonas habitacionais. "Não nos perguntem sobre o número de mortes. Neste momento, honestamente, ainda não sabemos", afirmou o xerife.

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Os dois principais incêndios que assolam Los Angeles continuam esta quinta-feira fora de controlo, apesar dos esforços dos bombeiros, disseram as autoridades locais.

O fogo no bairro nobre de Pacific Palisades é "um dos desastres naturais mais destrutivos da história" da segunda maior cidade dos Estados Unidos, disse a chefe dos bombeiros de Los Angeles, Kristin Crowley, numa conferência de imprensa conjunta com o xerife do condado, Robert G. Luna.

Existem atualmente cinco incêndios ativos na área de Los Angeles que já devastaram cerca de 11.770 hectares, segundo os últimos dados do Corpo de Bombeiros da Califórnia, conhecido como 'Cal Fire'. O mais destrutivo é em Palisades, bairro localizado em Los Angeles, cujo incêndio começou terça-feira e já devastou 6.975 hectares, estando atualmente fora de controlo.

Pelo menos cinco pessoas perderam a vida nos incêndios, embora as autoridades locais tenham alertado na conferência de imprensa que o número de mortos pode aumentar.

Robert Luna, referindo-se aos estragos causados pelos incêndios, realçou que, nalgumas áreas de Los Angeles, "parece que caiu uma bomba".

O xerife de Los Angeles explicou que os bombeiros estão a trabalhar em condições muito difíceis e observou que esperam poder em breve usar cães de busca e outros recursos para localizar possíveis pessoas presas nos escombros.

Durante a conferência, Robert Luna referiu que o seu departamento está também a trabalhar com o gabinete de medicina legal do condado para "determinar os números" de pessoas mortas. Respondendo às repetidas perguntas da imprensa, pediu paciência e ressaltou que ainda não há um número definitivo.

"Esta é uma crise e não sabemos o que esperar. Por favor, tenham paciência. Não nos perguntem sobre o número de mortes. Neste momento, honestamente, ainda não sabemos. Mas eventualmente saberemos", afirmou Robert Luna.

Pelo menos 180.000 residentes foram retirados de várias zonas habitacionais.

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