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Zelensky quer "paz exequível" na Ucrânia e garantia de que Rússia não volta

15 jan, 2025 - 16:12 • Lusa

O Presidente da Ucrânia exige garantias de que a "paz é exequível e que não pretende apenas que a guerra com a Rússia termine.

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"Não queremos apenas que a guerra chegue ao fim, queremos ter a certeza de que a paz e exequível e que a Rússia não volta atrás", disse Volodymyr Zelensky, em conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, em Varsóvia, capital polaca.

Para isso, Volodymyr Zelensky exigiu "garantias de segurança" da União Europeia e da Aliança Atlântica, ou seja, progressos na adesão às duas organizações.

O Presidente ucraniano acrescentou que quer, por exemplo, que o país esteja equipado o suficiente para que nenhum país queira repetir a invasão iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

Questionado sobre o acordo alcançado com o Governo de Donald Tusk para exumar os corpos de cidadãos polacos massacrados entre 1943 e 1945 na região da Volhynia, Zelensky fugiu à questão.

"Para nós, o apoio da Polónia é muito importante e acho que devemos olhar para a frente nas nossas relações", comentou.

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  • Cuidem de vós
    15 jan, 2025 Ucrânia 18:20
    A melhor "garantia" que a Rússia não volta, é a Ucrânia dispor da Arma Nuclear e estar em condições de vaporizar concentrações de tropas de invasão e reduzir Moscovo e São Petersburgo a cinzas. Enquanto isso não acontece, é aumentar ao máximo os efetivos do Exército, arranjar uma Força Aérea credível e um Escudo anti-aéreo ao nível de Israel mas adaptado à imensidão ucraniana, investir largamente na indústria bélica, e fortificar ao máximo as fronteiras com a Rússia e Bielorrússia. Esqueça a NATO: nem os cavalos-de-tróia russos no Ocidente deixam que a Ucrânia seja aceite, nem os camones, que percebem perfeitamente que as relações Ucrânia-Rússia estão envenenadas para as próximas 3 gerações - não há ucraniano que não tenha perdido um familiar ou visto propriedade e vidas destruídas na guerra, e não queira vingar-se - querem na NATO um País ansioso por começar uma guerra com a Rússia, desta vez com a NATO por detrás. Cuidem de vocês, e não esperem por sapatos de defunto
  • Não caias nessa
    15 jan, 2025 Ucrânia 18:05
    Quando se ouve a múmia do Lavrov a impor como condições de Paz o Ultimato de Moscovo que mais não é que uma capitulação quase incondicional da Ucrânia e ainda a ter o desplante de assegurar por parte de Moscovo, "garantias de segurança" para a Ucrânia, em "troca" da não adesão à NATO e ao desarmamento do exército ucraniano, uma pessoa fica parva a ouvir isto. Depois da invasão as "garantias" de Moscovo valem menos que a nossa poia diária, e Zelensky faz muito bem ignorar as "garantias" da Moscóvia e em querer manter o exército ucraniano altamente numeroso, e bem treinado e equipado, sustentado por uma poderosa indústria bélica, que faça qualquer agressor - Rússia ou Bielorrússia - pensar 3 vezes antes de voltar a repetir a façanha. E devia pensar na Arma Nuclear, caso as negociações para entrada na NATO falhem, ou a Ucrânia perceba que o Ocidente anda a encanar a perna à rã e a eternizar as "negociações". A Rússia e seus satélites nunca mais se metem com a Ucrânia, se esta dispor de Armas Nucleares e estiver em condições de vitrificar qualquer concentração de tropas invasoras da Moscóvia, na fronteira.

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