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Cessar-fogo

Crise de última hora. Israel acusa o Hamas de questionar vários pontos do acordo

16 jan, 2025 - 09:25 • André Rodrigues , Olímpia Mairos

Benjamin Netanyahu garante que só se sentará à mesa quando os mediadores “notificarem Israel que o Hamas aceita todos os elementos do acordo”.

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Pode ser um revés no cessar-fogo em Gaza. Israel recusa negociar a paz, acusando o Hamas de questionar vários pontos do acordo.

O gabinete de Benjamin Netanyahu garante que o primeiro-ministro israelita não se sentará à mesa para aprovar o acordo sem que o Hamas recue numa crise de última hora - os mediadores têm de notificar Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo.

O gabinete do primeiro-ministro israelita, citado pela Reuters, acusa o Hamas de questionar "certos pontos" do acordo e criar uma “crise” de última hora antes que o acordo de libertação de reféns fosse finalizado

A reunião planeada para as 11h00 (9h00 GMT) para aprovar um cessar-fogo e um acordo de reféns com o Hamas em Gaza foi mesmo adiada. Inicialmente, o Jerusalem Post tinha dito que o atraso do gabinete de segurança tinha sido causado porque “a delegação do acordo de reféns não terminou o seu trabalho no Qatar e regressou a Israel”.

O anúncio do cessar-fogo entre Hamas e Israel, a começar no domingo 19 de janeiro, foi feito esta quarta-feira pelo primeiro-ministro do Qatar, Mohammed Al-Thani, um dos mediadores das negociações. Será dividido em três fases, sendo que a primeira fase será de 42 dias e, durante esse período, serão libertados 33 reféns pelo Hamas.

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