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Fim do TikTok nos EUA? Trump pode impedi-lo, diz conselheiro

16 jan, 2025 - 20:35 • Lara Castro com Reuters

Em abril, foi assinada uma lei que obriga à proibição do TikTok nos Estados Unidos a partir deste domingo, mas o conselheiro de segurança nacional de Trump disse que a nova administração vai manter a rede social "viva", se houver um acordo viável.

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O novo conselheiro de segurança nacional de Donald Trump disse, esta quinta-feira, que a nova administração vai manter o TikTok vivo nos Estados Unidos, se houver um acordo viável.

“Vamos implementar medidas para evitar que o TikTok acabe”, afirmou Mike Waltz, em declarações à Fox News.

O representante lembrou que a lei tem autoridade para estender por 90 dias a venda da app chinesa. “Desde que um acordo esteja em cima da mesa. Isso dá tempo ao Presidente Trump para manter o TikTok a funcionar”, disse Waltz.

O TikTok é utilizado por mais de 170 milhões de americanos por mês.

O jornal "The New York Times" informou, esta quinta-feira, que Trump está a ponderar usar uma ordem executiva para que o TikTok continue a operar com uma proibição legal pendente, até que os novos proprietários sejam encontrados. Dados os requisitos legais de desinvestimento impostos pelo Congresso, não é claro se Trump tem autoridade para o fazer.

Um grupo de juristas dos EUA também está a insistir na prorrogação do prazo de 90 para 270 dias, e alerta que a suspensão da rede social pode prejudicar americanos que vivem do uso do TikTok.

O TikTok não respondeu aos pedidos de comentário.

“O Presidente Trump expressou por diversas vezes o seu desejo de salvar o TikTok, e não há melhor negociador do que ele”, sublinha a porta-voz de Trump, Karoline Leavitt

O TikTok está a preparar o encerramento operações nos Estados Unidos já este domingo, a não ser que haja um adiamento de última hora.

Um funcionário da Casa Branca disse à Reuters, na quarta-feira, que o Presidente cessante, Joe Biden, também planeia bloquear a proibição.

A lei assinada em abril obriga à proibição de novos downloads do TikTok. A plataforma de vídeos, detida pela ByteDance, foi acusada pelos responsáveis norte-americanos de permitir a Pequim espiar e manipular 170 milhões de utilizadores nos Estados Unidos.

Os utilizadores que tenham descarregado o TikTok poderão, teoricamente, continuar a utilizar a aplicação, mas a lei também proíbe as empresas norte-americanas de fornecerem serviços que permitam a distribuição, manutenção ou atualização da aplicação após o início da proibição.

O CEO da TikTok, Shou Zi Chew, vai estar presente na tomada de posse de Trump, a 20 de janeiro, e vai sentar-se entre os convidados de alto nível convidados pelo Presidente eleito, disse uma fonte à Reuters.

O Supremo Tribunal dos EUA ainda está a decidir se mantém a lei que faz com que o TikTok seja proibido já este domingo, se anula a lei ou se suspende a lei - para dar mais tempo ao tribunal de tomar a decisão.

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