19 jan, 2025 - 08:30 • Redação com agências
O cessar-fogo estabelecido entre Israel e o Hamas previsto para as 6h30 ainda não vigora porque Telavive decidiu suspender o acordo alegando não ter recebido a lista dos reféns a libertar.
“O primeiro-ministro ordenou ao exército que o cessar-fogo, que deveria entrar em vigor às 08:30 (06:30 em Lisboa), não começará até que Israel tenha a lista dos reféns libertados, que o Hamas se comprometeu a dar”, disse o gabinete de Benjamin Netanyahu em comunicado.
O grupo islâmico justificou o atraso com razões técnicas e logísticas no terreno, reafirmando o seu comprometimento com as tréguas.
A suspensão do acordo já levou a confrontações. Israel assume ter atacado alvos terroristas e os serviços médicos palestinianos falam em pelo menos oito mortos.
A previsão apontava para seis semanas de tréguas na primeira fase, para 33 reféns israelitas a sair do cativeiro do Hamas e, em troca, mais de 1.900 prisioneiros palestinianos libertados.
Anunciado na quarta-feira pelos mediadores, o acordo visa, segundo o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, conduzir a prazo a “um fim definitivo da guerra”, desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas palestiniano contra Israel em 7 de outubro de 2023.