20 jan, 2025 - 17:51 • Diogo Camilo , Fábio Monteiro
Donald Trump está de volta à Casa Branca. E de regresso estão também as afirmações ad hominem. Esta segunda-feira, durante a tomada de posse, o novo presidente dos EUA arrancou o discurso ao afirmar: “A era dourada da América começa agora.”
Trump garantiu que, durante os próximos quatro anos, os EUA irão “florescer” e voltar “a ser respeitados por todo o mundo”. “Seremos cobiçados por qualquer nação e não vamos deixar que tomem partido de nós”, disse.
O novo presidente dos EUA garantiu estar "confiante" e "otimista" perante uma "nova era de sucesso", indicando que o seu principal objetivo é o de "criar uma noção que é orgulhosa, próspera e livre", "melhor e maior e mais excecional do que era antes".
“A nossa soberania será reclamada, a nossa segurança vai ser restaurada”, afirmou.
Desenhadas as ambições futuras, Trump passou depois ao ataque. O alvo? O funcionamento do Governo. Queixou-se do sistema de saúde “mais caro” do mundo e de uma educação que “ensina a odiar o país”.
"Vamos reverter totalmente uma traição e devolver a fé, a riqueza, a democracia e a liberdade às pessoas. A partir de agora, o declínio da América acabou”, disse.
Trump não perdeu ainda a oportunidade para um momento autorreferencial. Primeiro, apelidou-se o presidente "mais testado" da história dos EUA.
E depois disse: "Aprendi muito neste caminho. A viagem para restaurar a república não foi fácil. Tentaram tirar-me a liberdade e a minha vida. Apenas há alguns meses, num campo da Pensilvânia, a bala de um assassino perfurou-me a orelha. Na altura senti, e agora sei-o cada vez mais, que a minha vida foi salva por uma razão. Fui salvo por Deus para tornar a América grande novamente."