20 jan, 2025 - 18:49 • Diogo Camilo , Fábio Monteiro
Donald Trump é (novamente) presidente dos EUA há poucas horas. Mas, no seu discurso de tomada de posse, esta segunda-feira, anunciou já mais de uma dezena de medidas que pretende tomar – e que, certamente, vão ser ainda alvo de muito escrutínio e discussão.
Logo à cabeça, surgiu uma repetição de 2017: Trump irá declarar “emergência nacional” na fronteira com o México. “Todas as entradas ilegais serão suspensas e começaremos o processo de devolver milhões e milhões de estrangeiros criminosos de onde vieram”, disse.
Os quartéis de droga passarão a ser considerados organizações terroristas.
Todos os militares que recusaram receber a vacina da Covid-19 serão reintegrados no exército, e compensados financeiramente pelos salários perdidos.
Trump prometeu “retomar” canal do Panamá, assim como mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América.
No campo ambiental, revelou a intenção de: por um lado, acabar com o “Green New Deal” (pacote de apoio ao investimento em energias renováveis), revogar o apoio à compra de veículos elétricos; por outro, declarar “emergência energética” e incentivar o setor petrolífero. “Escava, bebé, escava.”
O novo presidente dos EUA prometeu “criar uma sociedade que não vê cor e com base no mérito" e instituir uma política oficial “de que há apenas dois géneros: homem e mulher”.
Já relativamente à sua “querida” liberdade de expressão, revelou que assinará uma ordem executiva para “terminar toda a censura do Governo” e que o “imenso poder do Estado não seja usado para perseguir adversários políticos”.
Para culminar, vieram as tarifas. "Vamos aplicar tarifas e impostos aos países estrangeiros para enriquecer os nossos cidadãos.” Como? Com a “criação do Serviço de Receitas Externas para cobrar todas as tarifas, direitos e receitas.”