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Autoridade britânica da concorrência abre investigação à Apple e à Google

23 jan, 2025 - 12:37 • Lusa

Estas investigações vão avaliar "a posição destas empresas nos seus respetivos ecossistemas móveis".

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A autoridade britânica para a concorrência (CMA) lançou hoje duas investigações separadas sobre os ecossistemas de 'smartphones' da Apple e da Google, aumentando a pressão sobre os 'gigantes' tecnológicos americanos, que Donald Trump prometeu defender.

Estas investigações vão avaliar "a posição destas empresas nos seus respetivos ecossistemas móveis, que incluem sistemas operativos, lojas de aplicações e 'browsers'", informou o regulador, em comunicado.

Este processo poderá levar à designação dos dois grupos como "operadores estratégicos do mercado", o que poderá resultar em requisitos específicos ao abrigo de um novo regime de concorrência digital que entrou em vigor a 01 de janeiro no Reino Unido.

O novo regime do Reino Unido é semelhante à Lei dos Mercados Digitais (DMA) que entrou em vigor no ano passado na União Europeia e que deve ser cumprido por um número reduzido de tecnológicas, incluindo a Apple, a Google e a Meta, com o objetivo de impedir o abuso de posições dominantes.

"Quase todos os dispositivos móveis vendidos no Reino Unido estão pré-instalados com iOS (sistema operativo da Apple) ou Android (sistema operativo da Google) e as lojas de aplicações e os navegadores da Apple e da Google detêm posições exclusivas ou de liderança nas suas plataformas", avançou hoje a CMA.

A decisão do regulador está prevista para 22 de outubro.

"A abertura do Android contribuiu para alargar a escolha, baixar os preços e democratizar o acesso aos 'smartphones' e às aplicações", declarou a Google em comunicado enviado à AFP.

Por outro lado, a Apple disse à AFP que "enfrenta a concorrência em todos os segmentos e em todos os territórios" onde está presente, e garantiu a que a empresa "continuará a trabalhar de forma construtiva com a CMA".

Na semana passada, o regulador abriu uma outra investigação sobre "a posição da Google" no mercado dos motores de busca "e o seu impacto nos consumidores e nas empresas" e a decisão prevê-se para 13 de outubro.

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