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Covid-29. China considera extremamente improvável que vírus tenha vazado de laboratório

27 jan, 2025 - 10:58 • Lusa

Esta tomada de posição surge na sequência da confirmação, de John Ratcliffe como diretor da CIA, após o início do segundo mandato do Presidente norte-americano, Donald Trump.

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A China afirmou nesta segunda-feira ser "extremamente improvável" que a covid-19 tenha vazado de um laboratório chinês, na sequência de uma acusação nesse sentido feita pela agência de espionagem norte-americana CIA.

"A conclusão científica autorizada a que chegou o grupo conjunto de peritos da China e da Organização Mundial de Saúde (OMS), com base em visitas no terreno aos laboratórios relevantes em Wuhan, é que é extremamente improvável que tenha havido uma fuga do laboratório", disse Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

"Este facto foi amplamente reconhecido pela comunidade internacional e pela comunidade científica", sublinhou a porta-voz, em conferência de imprensa.

Este fim de semana, a CIA considerou que o "mais provável" é que o vírus tenha escapado de um laboratório chinês, ao invés de ter sido transmitido por animais.

Esta posição surge na sequência da confirmação, na quinta-feira, de John Ratcliffe como diretor da CIA, após o início do segundo mandato do Presidente norte-americano, Donald Trump.

"A CIA acredita, com um baixo grau de confiança e com base em todos os relatórios disponíveis, que uma origem relacionada com trabalhos de pesquisa da covid-19 é mais provável do que uma origem natural", afirmou no sábado um porta-voz da agência.

Até à data, a agência não tinha chegado a qualquer conclusão sobre se a covid-19 resultou de um acidente de laboratório ou se foi transmitida por animais.

"Os Estados Unidos devem parar de politizar e explorar esta questão e parar de difamar e culpar outros países", sublinhou Mao Ning.

As autoridades norte-americanas devem "responder o mais rapidamente possível às preocupações legítimas da comunidade internacional" e "partilhar proativamente com a OMS os dados sobre os primeiros casos suspeitos", acrescentou.

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