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Itália

Meloni investigada após libertação de líbio suspeito de crimes contra a humanidade

28 jan, 2025 - 23:59 • Ricardo Vieira, com Reuters

Investigação da procuradoria de Roma abrange outros membros do Governo. Primeira-ministra não se demite e avisa que não se deixa intimidar.

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A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou esta terça-feira que está a ser investigada. Em causa está a decisão do Governo de Roma de libertar um agente da polícia da Líbia procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

Giorgia Meloni, num vídeo publicado nas redes sociais, disse que a sua intervenção no caso está sob investigação do procurador de Roma, Francesco Le Voi, por alegadamente ajudar e ser cúmplice num crime e por uso indevido de fundos públicos.

A primeira-ministra italiana não tenciona apresentar a demissão e avisa que não se deixa intimidar.

Não serei chantageada, não me permitirei ser intimidada, e pode ser por isso que sou, digamos, odiada por aqueles que não querem que a Itália mude e se torne melhor”, disse Meloni, no Facebook.

Sob investigação neste caso estão também o ministro da Justiça, Carlo Nordio; o ministro do Interior, Matteo Piantedosi; e subsecretário de Estado para as secretas, Alfredo Mantovano.

O polícia líbio, Osama Elmasry Njeem, foi libertado na semana passada e transportado para casa num avião estatal italiano poucos dias depois de ter sido detido na cidade de Turim.

Osama Elmasry Njeem é alvo de um mandado de detenção do TPI por alegados crimes contra a humanidade, incluindo homicídio, tortura e violação.

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