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Gustavo Petro pede a Portugal extradição do maior contrabandista da Colômbia

01 fev, 2025 - 06:39 • Lusa

As autoridades da Colômbia querem acusar Marín de contrabando, suborno e participação numa organização criminosa.

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O Presidente colombiano, Gustavo Petro, pediu a Portugal que extradite Diego Marín, conhecido como "Papá Smurf" ou "Smurf" e considerado o "czar do contrabando" na Colômbia.

Marín foi detido em dezembro no norte de Portugal, depois de fugir de Espanha.

"Espero de Portugal a extradição do maior contrabandista da história contemporânea da Colômbia. O grande contrabando é o branqueamento de capitais dos grandes traficantes de droga", disse o chefe de Estado colombiano, na sexta-feira.

Diego Marín "infiltrou-se nos governos até ao âmago para continuar a destruição da indústria nacional e o branqueamento de capitais através do contrabando", disse Petro, na rede social X.

Antes de ser detido em Portugal, Marín tinha sido detido em Espanha, mas fugiu após ter sido libertado enquanto aguardava a finalização dos termos do processo de extradição para a Colômbia.

Marín, que tem dupla nacionalidade - colombiana e espanhola - foi detido em 5 de abril em Gandia, no leste de Espanha.

A justiça espanhola ordenou a sua libertação com medidas cautelares, como a retirada do passaporte e a obrigação de comparecer de 15 em 15 dias, enquanto o pedido de extradição estava a ser processado.

As autoridades da Colômbia querem acusar Marín de contrabando, suborno e participação numa organização criminosa.

Em junho, Petro tinha pedido a Espanha a extradição de Marín para que este se pudesse "submeter à justiça" e fazer revelações sobre "a sua relação de 38 anos com o poder político na Colômbia".

O alegado "czar do contrabando" está a aguardar uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal sobre a possível extradição para a Colômbia.

Os meios de comunicação colombianos disseram na sexta-feira que o Ministério Público da Colômbia acusou Marín de conspiração para cometer crimes e suborno.

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