06 fev, 2025 - 10:26 • João Malheiro
Donald Trump está a equacionar um plano para reformar a Organização Mundial da Saúde (OMS) em que quem assumia o controlo seriam os Estados Unidos da América (EUA).
Segundo a Reuters, a administração da Casa Branca quer promovar a candidatura de uma personalidade norte-americana ao cargo de diretor-geral da OMS, depois do fim do mandato de Tedros Adhanom Ghebreyesus, em 2027.
A partir daí, a OMS seria "limpa", como Trump já tinha sugerido, para justificar o regresso do país, depois da saída anunciada que se deverá concretizar em 2026.
O Governo argentino do Presidente ultraliberal, Javier Milei, anunciou esta quarta-feira que também se vai retirar da OMS.
Durante o seu primeiro mandato presidencial, em 2020, Donald Trump já tinha tentado retirar o país da organização, que acusou de "má gestão" e de ser "controlada pela China".
Dois dias depois de ter tomado posse para um segundo mandato, no passado dia 20 de janeiro, Trump retomou o processo de retirar os EUA da OMS, justificando-o com a discrepância entre as contribuições financeiras norte-americanas e chinesas e acusou a OMS de "roubar" os EUA, o principal doador desta agência da ONU, que representa mais de 16% do orçamento da organização.