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Guerra no Médio Oriente

Família lamenta "estado devastador" de Or Levy, refém israelita com ligações a Portugal

08 fev, 2025 - 19:22 • Diogo Camilo

Quase 500 dias depois, o homem de 33 anos foi um dos reféns israelitas a serem libertados pelo Hamas e vai poder abraçar o filho de 3 anos, Almog.

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A família de Or Levy lamentou o “estado devastador” em que o israelita com ligações a Portugal se encontra depois dele e outros reféns israelitas terem sido libertados este sábado, em troca de 183 prisioneiros palestinianos.

A sua cara mostra o inferno que passou durante os 491 dias em que esteve às mãos dos monstros do Hamas. Depois de 491 dias de espera e saudade, o nosso Or voltou para nós. Depois de um período insuportável de escuridão, podemos finalmente abraçá-lo e começar a curar o seu corpo e espírito”, lamentaram os familiares, em comunicado através do Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos de Israel.

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Or Levy, de 33 anos, estava com a mulher, Eynav, no Festival Supernova, no sul de Israel, na madrugada de 7 de outubro de 2023, quando foi raptado e a sua esposa morta.

O filho do casal, Almog, estava com os filhos maternos e pode agora reencontrar o pai. “Aguardamos ansiosamente o momento em que o pequeno Almog e Or vão finalmente reunir-se, um abraço pelo qual ansiamos a cada respiração”, referem os familiares do luso-israelita.

A família do refém libertado este sábado lembram ainda Eynav, que deixa um “enorme vazio”, e agradecem a Israel pelo “apoio inabalável e companheirismo”, pedindo privacidade.

Além de Or Levy, foram também libertados este sábado Ohad Ben Ami e Eli Sharabi, reféns do Hamas que tinha sido capturados no Kibutz Be'eri a 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel libertou 183 prisioneiros palestinianos.

Hospital revela "mau estado de saúde" dos reféns libertados

Dois dos três reféns, incluindo Or Levy, foram internados no hospital Sheba, próximo de Telavive, por apresentarem "mau estado de saúde".

Em esclarecimentos, a diretora do hospital revelou que as consequências dos 491 dias de cativeiro são "evidentes". "O seu estado de saúde é mau. Esta é a quarta vez [que o hospital recebe reféns libertados de Gaza] e a situação é mais grave desta vez", adiantou Yaël Frenkel Nir, diretora do hospital.

Já o terceiro refém libertado este sábado, Ohad Ben Ami, foi transferido para outro hospital, o Ichilov, e está em estado de "sofrimento nutricional" e perdeu "muita massa corporal".

[notícia atualizada às 22h54 com informações sobre o estado de saúde dos reféns libertados]

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