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Steve Bannon, ex-estratega de Trump, declara-se culpado em caso de fraude

11 fev, 2025 - 23:52 • Lusa

Foi indiciado em setembro de 2022 neste caso de fraude financeira de 15 milhões de dólares, acusado de branqueamento de capitais e desvio de fundos.

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Steve Bannon, antigo conselheiro do Presidente norte-americano, declarou-se esta terça-feira culpado de defraudar os doadores de uma campanha privada para construir um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos da América (EUA).

Bannon, ex-estratega de Donald Trump, declarou-se esta terça-feira culpado num tribunal de Nova Iorque de defraudar os doadores da campanha "We Build The Wall" (Nós Construímos o Muro), uma operação de angariação de fundos para ajudar a cumprir a promessa de Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México durante o seu primeiro mandato (2017-2021).

O ex-estratega foi inicialmente acusado em tribunal federal com três coarguidos, mas Trump perdoou-o em 2021 antes de deixar a Casa Branca, sem perdoar os restantes, cujos bens foram confiscados no âmbito de uma ação judicial destinada a recuperar o dinheiro perdido pelos doadores burlados.

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Steve Bannon foi indiciado em setembro de 2022 neste caso de fraude financeira de 15 milhões de dólares (14,5 milhões de euros), acusado de branqueamento de capitais e desvio de fundos.

O antigo conselheiro do Presidente norte-americano foi condenado a três anos de liberdade condicional, durante os quais não poderá chefiar qualquer organização ou angariação de fundos e foi-lhe ordenado que não utilizasse os dados dos doadores, que foram recolhidos durante a campanha "We Build the Wall".

A campanha, criada em 2018 após Trump ter demitido Bannon como seu principal estratega, arrecadou rapidamente mais de 20 milhões de dólares (19 milhões de euros) e foi responsável pela construção de vários quilómetros do muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México.

Dois outros homens implicados no caso, Brian Kolfage e Andrew Badolato, declararam-se culpados e foram condenados a penas de prisão. Um terceiro arguido, Timothy Shea, foi condenado e também sentenciado a pena de prisão.

Em outubro de 2022, Bannon foi condenado a quatro meses de prisão por se ter recusado a colaborar com um inquérito parlamentar sobre o ataque ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021, levado a cabo por simpatizantes de Trump, na tentativa de impedir a transferência de poder do então Presidente Donald Trump para o vencedor das eleições presidenciais norte-americanas em 2020, Joe Biden.

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