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Israel libertará sábado 369 presos palestinianos em troca de reféns em Gaza

14 fev, 2025 - 23:27 • Lusa

Hamas vai libertar três reféns israelitas: Sacha Trupanov, Sagui Dekel-Chen e Yair Horn, todos eles sequestrados a 7 de outubro de 2023.

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O Clube dos Prisioneiros Palestinianos anunciou esta sexta-feira que Israel libertará no sábado 369 prisioneiros palestinianos em troca de três reféns mantidos em Gaza desde o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas ao território israelita, em outubro de 2023.

"No total, 36 prisioneiros condenados a prisão perpétua deverão ser libertados no âmbito da sexta troca, 24 dos quais serão expulsos, além dos 333 prisioneiros da Faixa de Gaza detidos depois de 07 de outubro de 2023", declarou o presidente da organização não-governamental (ONG), Abdallah Zeghari, citado pela agência de notícias francesa AFP.

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A identidade dos três reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas na Faixa de Gaza que serão libertados no sábado - nos termos do acordo de cessar-fogo em vigor naquele enclave palestiniano desde 19 de janeiro, após mais de 15 meses de guerra - foi esta sexta-feira confirmada pelo gabinete governamental israelita.

São todos homens e com dupla nacionalidade: Sacha Trupanov (israelo-russo, 29 anos), Sagui Dekel-Chen (israelo-americano, 36 anos) e Yair Horn (israelo-argentino, de 46 anos). Todos foram sequestrados pelo Hamas a 7 de outubro de 2023, dia do ataque do grupo extremista ao sul de Israel, no 'kibutz' (comunidade) Nir Oz.

Desde a entrada em vigor do cessar-fogo, esta será a sexta troca de reféns por prisioneiros. Até à data, foram libertados 16 reféns israelitas ou com dupla nacionalidade, bem como cinco reféns tailandeses, libertados à margem do acordo.

No total, a primeira fase do acordo prevê a libertação de 33 reféns até ao início de março, incluindo oito reféns dados como mortos, em troca de cerca de 1.900 palestinianos encarcerados por Israel.

A troca de sábado esteve em dúvida durante a semana, depois de o Hamas ter anunciado que iria suspender o processo, devido às "violações" israelitas do acordo de cessar-fogo, em particular quanto ao bloqueio da entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

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