20 fev, 2025 - 12:30 • Ana Kotowicz
"O criminoso de guerra Netanyahu e o seu exército nazi mataram-nos com mísseis de aviões sionistas." A mensagem lia-se em cada um dos quatro caixões que o Hamas expôs, numa cerimónia pública, antes de entregar os restos mortais de quatro reféns a Israel — momento transmitido em direto pelo canal de televisão Al Jazeera.
Estas cerimónias tem sido alvo de críticas, inclusive pelas Nações Unidas que as classificaram de "desfile de reféns ".
Os corpos de duas crianças, a sua mãe e um homem de 84 anos foram entregues à Cruz Vermelha, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, e dali seguiram para Israel, mas apenas depois de ter sido feita uma busca às urnas por explosivos.
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Além da mãe e das duas crianças, também o pai Yarden Bibas foi raptado pelo Hamas no ataque de 7 de outubro. Já tinha sido libertado, a 1 de fevereiro.
Lifshitz, ativista pela paz, costumava transportar doentes oncológicos que viviam em Gaza para hospitais israelitas. Quando foi raptado, estava com a mulher, Yocheved, libertada em novembro de 2023, no mesmo dia em que 105 reféns regressaram a Israel.
A próxima troca de reféns, seis no total, está prevista para sábado, e é a última entrega prevista na primeira fase do cessar-fogo.
Durante a segunda fase, prevê-se a libertação de 60 reféns (acredita-se que metade estará viva) e a retirada total das tropas israelitas da Faixa de Gaza.