22 fev, 2025 - 13:50 • Lusa
O Presidente de Israel, Isaac Herzog, congratulou-se hoje com a libertação dos reféns israelitas na Faixa de Gaza, na sétima troca por presos palestinianos da trégua.
O Chefe de Estado destacou que a conclusão de um acordo de reféns é "um imperativo humanitário, moral e judaico".
"Consolamo-nos ao ver o regresso de Omer Wenkert, Eliya Cohen, Tal Shoham e Omer Shem Tov, que foram brutalmente tomados como reféns há 505 dias, juntamente com Avera Mengistu", disse Herzog, em comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa do Presidente, ao comentar a libertação de hoje.
Estes reféns foram entregues pelo Hamas à Cruz Vermelha em duas cerimónias organizadas no centro e no sul da Faixa de Gaza.
"Regressam das profundezas do inferno para começarem o processo de cura e recuperação junto das amadas famílias, que lutaram por eles, com todas as forças", acrescentou.
Herzog referiu-se também à identificação, esta madrugada, do corpo da refém israelita de ascendência argentina Shiri Bibas, cujo cadáver foi entregue pelo Hamas, depois de na quinta-feira entregar a Israel o corpo de outra mulher, palestiniana, notícia que afirmou ter recebido com "profunda tristeza".
"A finalização de um acordo de reféns é um imperativo humanitário, moral e judaico. Como temos ouvido dos testemunhos dos reféns que regressaram nas últimas semanas, têm uma grave necessidade humanitária e o regresso imediato é vital", escreveu na nota.
No documento, o Presidente israelita afirmou que deve ser feito "tudo o que for possível" para resgatar todos os reféns do cativeiro em Gaza, "até ao último!".
A libertação destes reféns corresponde à sétima troca de capturados israelitas por presos palestinianos, dos quais se espera que Israel liberte hoje cerca de seis centenas.