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Israel matou 25 membros da milícia palestiniana no norte da Cisjordânia

02 mar, 2025 - 23:27 • Lusa

No campo de refugiados vizinho de Nur Shams, o exército continua a demolir as casas, depois de ter notificado as famílias que tinham de deixar as suas casas num prazo de três horas.

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O exército israelita afirmou este domingo ter matado 25 membros da milícia palestiniana, que classificou como terroristas, e detido mais de 300 pessoas durante as operações no norte da Cisjordânia no último mês.

"Durante o mês de fevereiro, as forças de segurança eliminaram aproximadamente 25 terroristas, incluindo traficantes de armas e munições, terroristas que fabricavam explosivos e terroristas que planeavam ataques e representavam uma ameaça às nossas forças", lê-se no comunicado militar.

Em 27 de fevereiro, a agência da ONU para a coordenação de assuntos humanitários afirmava que, desde o início da operação militar israelita no norte da Cisjordânia, a 21 de janeiro, 55 palestinianos tinham sido mortos em ataques.

De acordo com o ministério da Saúde palestiniano, dos 55 mortos, pelo menos cinco eram menores de idade.

Hoje, um homem ficou ferido quando o seu carro embateu contra um veículo militar israelita na província de Tulkarem, de acordo com a agência oficial de notícias da Palestina, Wafa.

No campo de refugiados vizinho de Nur Shams, o exército continua a demolir as casas, depois de ter notificado as famílias que tinham de deixar as suas casas num prazo de três horas, segundo a Wafa.

Após a entrada em vigor do acordo de cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza, em 19 de janeiro, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Cisjordânia, com foco nas cidades de Tulkarem, Jenin e Tubas.

No total, as autoridades palestinianas estimam que 40 mil palestinianos tenham saído dos campos de refugiados nestas três cidades da Cisjordânia e não poderão regressar, alertou há dias o ministro da Defesa israelita, Israel Katz.

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