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Guerra na Ucrânia

Estados Unidos congelam todo o apoio militar à Ucrânia

04 mar, 2025 - 00:35 • Diogo Camilo

Três dias depois de uma intensa discussão na Casa Branca com Zelensky, Donald Trump deu ordem para suspender toda a ajuda militar à Ucrânia por tempo indeterminado.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, deu esta segunda-feira ordem para suspender toda a ajuda militar à Ucrânia depois do confronto com Volodymyr Zelensky na Sala Oval da Casa Branca, na passada sexta-feira.

A notícia foi inicialmente avançada por meios de comunicação norte-americanos e mais tarde confirmada pela Casa Branca. "O presidente tornou claro que está focado na paz. Precisamos que os nossos parceiros estejam comprometidos com esse objetivo. Vamos parar e rever o nosso apoio para garantirmos que está a contribuir para uma solução", indicou uma fonte citada pela Reuters.

O anúncio vem ao encontro de uma mudança de política dos Estados Unidos desde que Trump tomou posse como presidente em janeiro deste ano. Depois de anunciar as primeiras negociações dos EUA com a Rússia em quase três anos, Trump teve uma acesa discussão na Casa Branca com Zelensky, na qual o criticou por não estar suficientemente agradecido pelo apoio dos EUA na guerra com a Rússia.

"Acha que por falar mais alto a guerra acaba?" A discussão entre Trump e Zelensky na íntegra
"Acha que por falar mais alto a guerra acaba?" A discussão entre Trump e Zelensky na íntegra

Depois das palavras azedas, ficou por assinar um acordo entre EUA e Ucrânia sobre as "terras raras" - minerais, hidrocarbonetos e infraestruturas ucranianas -, que era o objetivo da visita de Zelensky a Washington.

Horas depois, Trump acusou o chefe de Estado ucraniano de “querer continuar a lutar” e de rejeitar a sua proposta para “um cessar-fogo já” com o invasor russo.

Esta segunda-feira, Zelensky admitiu voltar a reunir-se com Trump para assinar este acordo sobre minerais, considerando que o desentendimento com Donald Trump "não trouxe nada de positivo para a paz". Em resposta, o presidente norte-americano avisou que os EUA estão a perder a paciência e que "não vão tolerar isto por muito mais tempo".

[notícia atualizada às 00h58]

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