04 mar, 2025 - 23:46 • Ricardo Vieira, com Reuters
Os líderes árabes aprovaram esta terça-feira um plano egípcio de reconstrução da Faixa de Gaza, no valor de 50 mil milhões de euros, que conta com o apoio do secretário-geral da ONU, António Guterres.
O projeto surge como alternativa à “Riviera” do Médio Oriente, uma espécie de estância turística apresentada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
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Ao contrário dos planos de Trump, a proposta egípcia não prevê a saída da população palestiniana para outros países da região.
O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, disse que a proposta foi aceite no encerramento de uma cimeira realizada no Cairo.
Sisi acredita que Donald Trump será capaz de alcançar a paz no conflito iniciado a 7 de outubro de 2023, com um ataque do Hamas contra Israel, e que devastou a Faixa de Gaza.
O grupo palestiniano Hamas já saudou o plano árabe para a Faixa de Gaza, que foi entretanto criticado pelo Governo de Israel.
O Egito trabalhou em cooperação com os palestinianos na criação de um comité administrativo de tecnocratas profissionais e independentes, que ficará encarregue da governação de Gaza após o fim da guerra com Israel.
O comité ficará responsável pela supervisão da ajuda humanitária e pela gestão dos assuntos do território palestiniano por um período temporário, que servirá de preparação para o regresso da Autoridade Palestiniana.