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México vai anunciar tarifas retaliatórias para EUA no domingo

04 mar, 2025 - 15:45 • Lusa

As tarifas foram uma ameaça do Presidente dos EUA, Donald Trump, contra México e Canadá e entraram esta terça-feira em vigor, aumentando o risco de retaliações destes aliados de Washington.

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A Presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou esta terça-feira que o país vai responder às tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos da América com tarifas retaliatórias sobre produtos norte-americanos.

Sheinbaum disse que vai anunciar os produtos a que serão aplicadas as tarifas no domingo, num evento público na praça central da Cidade do México, segundo a Associated Press (AP).

Ao contrário da China, que decidiu avançar com tarifas retaliatórias imediatamente, o México decidiu esperar até domingo, ainda que o país tenha anunciado, em janeiro, que tinha um plano preparado para este cenário.

"Não há motivo ou razão que sustente esta decisão que vai afetar os nossos povos e as nossas nações", afirmou a chefe de Estado.

As tarifas foram uma ameaça do Presidente dos EUA, Donald Trump, contra México e Canadá e entraram hoje em vigor, aumentando o risco de retaliações destes aliados de Washington.

As importações de Canadá e México passam a ser tributadas a 25%, enquanto os produtos energéticos canadianos estão sujeitos a taxas de 10%.

Sheinbaum rejeitou um documento publicado pela Casa Branca na segunda-feira que referia que os traficantes de droga mexicanos persistem devido a uma "relação intolerável com o Governo do México".

O documento foi considerado pela Presidente mexicana como "ofensivo, difamatório e sem fundamento".

"Colaboramos para evitar o tráfico ilegal de drogas para os Estados Unidos, mas, como já dissemos em várias ocasiões, o Governo desse país também deve assumir responsabilidade pela crise do consumo de opiáceos que causou tantas mortes nos Estados Unidos", acrescentou Sheinbaum.

Sheinbaum criticou as tarifas por considerar que "é inconcebível que não pensem nos danos que isso vai causar aos cidadãos e empresas" dos EUA com o aumento dos preços dos produtos.

"Ninguém ganha com esta decisão", acrescentou, registando que vai formar dificuldades na criação de emprego.

A China anunciou hoje a imposição de taxas alfandegárias adicionais de até 15% sobre as importações dos principais produtos agrícolas dos Estados Unidos, incluindo frango, carne de porco, soja e carne de vaca.

As taxas, que foram anunciadas pelo Ministério do Comércio, deverão entrar em vigor a partir de 10 de março e seguem-se, então, à ordem do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar as taxas sobre as importações de produtos chineses para 20% em todos os setores, a partir de hoje.

Sheinbaum rejeitou um documento publicado pela Casa Branca na segunda-feira que referia que os traficantes de droga mexicanos persistem devido a uma "relação intolerável com o Governo do México".

O documento foi considerado pela Presidente mexicana como "ofensivo, difamatório e sem fundamento".

"Colaboramos para evitar o tráfico ilegal de drogas para os Estados Unidos, mas, como já dissemos em várias ocasiões, o Governo desse país também deve assumir responsabilidade pela crise do consumo de opiáceos que causou tantas mortes nos Estados Unidos", acrescentou Sheinbaum.

Sheinbaum criticou as tarifas por considerar que "é inconcebível que não pensem nos danos que isso vai causar aos cidadãos e empresas" dos EUA com o aumento dos preços dos produtos.

"Ninguém ganha com esta decisão", acrescentou, registando que vai formar dificuldades na criação de emprego.

A China anunciou hoje a imposição de taxas alfandegárias adicionais de até 15% sobre as importações dos principais produtos agrícolas dos Estados Unidos, incluindo frango, carne de porco, soja e carne de vaca.

As taxas, que foram anunciadas pelo Ministério do Comércio, deverão entrar em vigor a partir de 10 de março e seguem-se, então, à ordem do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar as taxas sobre as importações de produtos chineses para 20% em todos os setores, a partir de hoje.

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