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Austrália manifesta-se disponível para integrar missão de manutenção de paz na Ucrânia

09 mar, 2025 - 05:13 • Lusa

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, ressalva, no entanot, que ainda é muito cedo para enviar as forças armadas australianas.

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Os franceses e os britânicos estão a trabalhar no que poderá ser uma força europeia em caso de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, com o objetivo de impedir os ataques russos às cidades, portos e infraestruturas ucranianas, revelaram vários jornais britânicos na semana passada.

"Deixei claro, publicamente e em várias ocasiões, que consideraríamos participar em qualquer missão de manutenção de paz na Ucrânia", garantiu Albanese, que se reuniu no sábado com o seu homólogo britânico, Keir Starmer.

"As nossas duas nações são muito claras quanto ao apoio à Ucrânia", insistiu, assegurando, no entanto, que 'ainda é muito cedo' para discutir o envio de forças australianas.

"Não se pode ter uma missão de manutenção de paz sem paz", sublinhou, numa altura em que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenta impor um acordo de paz entre Kiev e Moscovo.

Muitas questões rodeiam esta possível força de observação do cessar-fogo.

A Austrália anunciou que vai enviar um representante sénior à reunião dos chefes de Estado-Maior europeus que discutirão a futura manutenção paz na Ucrânia, que terá lugar em Paris na terça-feira, na presença de Emmanuel Macron.

A Ucrânia enfrenta dificuldades na linha da frente e está a ser criticada pelo Presidente norte-americano, cujo país congelou na semana passada a ajuda militar e a partilha de informações que vinha a fornecer ao país invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Em resposta, os países europeus não hesitaram em aumentar o seu apoio à Ucrânia.

O Reino Unido disse estar "preparado para considerar o empenhamento das [respetivas] forças no terreno ao lado de outras, se for alcançado um acordo de paz duradouro", e sujeita a "uma garantia de segurança dos Estados Unidos", segundo o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

A França, que há um ano provocou alguns incómodos entre seus parceiros europeus ao não excluir o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia, também disse estar aberta a essa possibilidade.

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