Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Paulo Rangel em Kiev "nada seguro" de um cessar-fogo na Ucrânia

14 mar, 2025 - 08:54 • Olímpia Mairos , com Lusa

Sobre a crise política em Portugal, o vice-presidente do PSD rejeitou “forçar análises” sobre a declaração do Presidente da República ao país na quinta-feira à noite, considerando que Marcelo "não podia ter sido mais imparcial".

A+ / A-

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que está esta sexta-feira em Kiev, mostra-se “extremamente cauteloso” quanto à possibilidade de a Rússia aceitar a proposta de cessar-fogo com a Ucrânia.

Para Rangel, nas condições que Moscovo impõe, não é possível um acordo para o cessar-fogo na Ucrânia.

Não estou nada seguro de que a Federação Russa vá aceitar um cessar-fogo nestes termos, não estou seguro. Nos termos em que põe, ou que parece que põe, claramente não é possível, mas enfim, este é um processo muito dinâmico, temos claramente esperança de que isso aconteça”, disse.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Em declarações aos jornalistas, Paulo Rangel defendeu a necessidade de manter o apoio à Ucrânia.

“O importante é que Portugal, neste caso, mas outros países da União Europeia, da NATO, possam dar este sinal forte de que estamos ao lado da Ucrânia”, vincou.

A visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros português a Kiev acontece numa altura crítica das negociações para o cessar-fogo, com Moscovo a impor várias condições como a neutralidade da Ucrânia e o controlo russo do Donbass e Crimeia.

Já sobre a crise política em Portugal, o vice-presidente social-democrata não quis tecer grandes comentários e rejeitou “forçar análises” sobre a declaração que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez ao país na quinta-feira à noite.

“Sobre a declaração do Presidente da República, ela não podia ter sido mais imparcial”, disse.

O vice-presidente do PSD considerou que “não vale a pena estar a forçar análises que muitos querem fazer de um lado e do outro”, acrescentando que a decisão de avançar para eleições foi o método que o Presidente da República encontrou para resolver o “impasse político”, gerado pela polémica com o primeiro-ministro em torno da empresa Spinumviva.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Questão de Tempo
    14 mar, 2025 Kiev 12:11
    Não haverá qualquer cessar-fogo com Paz declarada, pois tanto a Rússia como a Ucrânia vão aproveitar para robustecer as forças, e preparar-se para nova investida. A Rússia não desistiu de tomar a Ucrânia, nem desistirá, não vale a pena ter ilusões acerca disso, a não ser que a Ucrânia consiga um exército de 2 milhões de soldados bem treinados e fortemente equipados, ou a entrada na NATO, ou até ter a arma nuclear, e destes 3 cenários só talvez o primeiro e é um "talvez", muito talvez. Na primeira oportunidade, retomará a ofensiva depois de culpar a Ucrânia pela quebra de cessar-fogo. A Ucrânia... é melhor que aproveite a pausa para se reorganizar e remuniciar, porque uma nova investida Russa, é mera questão de tempo.

Destaques V+