17 mar, 2025 - 18:20 • Redação
Donald Trump defendeu, esta segunda-feira, que os indultos concedidos por Joe Biden, já no final do seu mandato, são nulos, numa publicação na rede social Truth Social.
“Os 'perdões' que o sonolento Joe Biden deu ao Comité de Ladrões Políticos, e a muitos outros, são declarados nulos, vazios e sem qualquer força ou efeito, devido ao facto terem sido assinados por uma caneta automática”, escreveu Trump.
Na mesma publicação, Trump acusou o antecessor de não os ter assinado e de não saber nada sobre os indultos.
“Os documentos necessários para conceder o perdão não lhe foram explicados ou aprovados por ele”, referiu o atual presidente dos Estados Unidos, em declarações onde refere ter sido uma imposição dos assessores.
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No fim do mandato, Joe Biden comutou 2500 sentenças de prisão a reclusos presos por “crimes não violentos relacionados com drogas”. Foram também comutadas 37 penas de morte a nível federal, substituindo-as por prisão perpétua.
Donald Trump acusa também de crime aqueles que sabiam o que estava ser assinado.
“Ele não sabia nada sobre eles e as pessoas que sabiam estavam a cometer um crime. Além disso, aqueles que se encontram no comité de Ladrões Políticos, que destruíram e eliminaram todas as evidências obtidas durante os seus dois anos de caça às bruxas contra mim e muitos inocentes devem entender perfeitamente que neste momento estão a ser objeto de investigação ao mais alto nível”, anunciou o presidente americano.
“O facto é que eles foram provavelmente os responsáveis pelos documentos que foram assinados em seu nome sem o conhecimento ou consentimento do pior presidente da história do nosso país, o corrupto Joe Biden”, rematou.
O ex-presidente dos Estados Unidos concedeu ainda indultos a altos funcionários, bem como ao seu filho Hunter Biden por crimes associados a armas e a questões fiscais.