18 mar, 2025 - 01:14 • Miguel Marques Ribeiro , Carolina Paredes com Reuters
Israel voltou a atacar a Faixa de Gaza durante a madrugada desta terça-feira, matando mais de 200 civis, incluindo crianças. Os serviços de emergência palestinianos adiantam que Israel terá concretizado 35 ataques aéreos no território, que atingiram cidades como Gaza, Rafa e Khan Yunis.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alegou que deu instruções para a realização dos bombardeamentos depois do grupo islamita ter recusado todas as propostas que lhe foram feitas nas últimas semanas, para libertar os reféns que continuam cativos e dar continuidade ao processo de paz.
Um dirigente do Hamas adiantou à agência Reuters que, com estas ações, Israel está a pôr fim, de forma unilateral, ao acordo de cessar-fogo.
Em declarações à Fox News, a Casa Branca informou ter sido consultada pelas autoridades israelitas antes da realização dos ataques.
O embaixador de Israel nas Nações Unidas avançou que o Conselho de Segurança da ONU reúne esta quarta-feira para discutir a situação na Faixa de Gaza.
Através de um vídeo publicado nas suas redes sociais, Danny Danon disse, ainda, que Israel "não terá piedade dos inimigos".
"Israel não vai parar até que todos os reféns voltem para casa. Deixaremos bem claro ao Conselho de Segurança que se quiserem parar a Guerra em Gaza terão de garantir que os reféns regressarão a Israel", acrescentou o embaixador de Israel nas Nações Unidas.
Segundo a Associated Press, o Hamas ainda detém 59 reféns. Israel acredita que dos 59, apenas 24 continuam vivos.
[notícia atualizada às 06:09]