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Netanyahu: negociações com Hamas vão continuar "debaixo de fogo"

18 mar, 2025 - 19:16 • Fábio Monteiro

Netanyahu justificou a retoma dos ataques em Gaza com o atraso na entrega de reféns por parte do Hamas. O que se sucedeu esta terça-feira “é apenas o começo”, prometeu.

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Israel voltou a atacar a Faixa de Gaza na madrugada desta terça-feira. Mais de 400 pessoas morreram, disseram as autoridades de saúde palestinianas.

Ofensiva em toda a faixa que pôs fim a semanas de relativa calma após o fracasso das negociações para assegurar um cessar-fogo permanente.

Em declarações ao país esta tarde, Benjamin Netanyahu justificou a retoma dos bombardeamentos com o atraso na entrega de reféns por parte do Hamas.

“Prolongámos o cessar-fogo nas semanas em que não recebemos nenhum refém, enviámos delegações a Doha, aceitámos a proposta do enviado norte-americano Witkoff, mas, por outro lado, o Hamas rejeitou todas as propostas. Aceitei a recomendação das Forças de Defesa de Israel (IDF) e do estabelecimento de segurança para retomar os combates”, disse.

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Segundo Netanyahu, o que se sucedeu esta terça-feira “é apenas o começo”. “Continuaremos a lutar para alcançar os objetivos da guerra e garantir que Gaza não represente uma ameaça para Israel", disse.

“A partir de agora, as negociações só acontecerão debaixo de fogo”, prometeu ainda.

Em declarações à “Fox News”, a Casa Branca informou ter sido consultada pelas autoridades israelitas antes da realização dos ataques.

O Conselho de Segurança da ONU irá reuniu esta quarta-feira para discutir a situação na Faixa de Gaza.

Segundo a “Associated Press”, o Hamas ainda detém 59 reféns. Israel acredita que dos 59, apenas 24 continuam vivos.

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