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Gronelândia “não está à venda”, mas Vance insiste que interesse dos EUA “só vai crescer nas próximas décadas”

28 mar, 2025 - 19:10 • Fábio Monteiro com Reuters

Visita do vice-presidente norte-americano, JD Vance, à base militar dos EUA na Gronelândia reacendeu a tensão diplomática com Copenhaga e Nuuk.

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O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, visitou, esta sexta-feira, a base militar norte-americana em Pituffik, na Gronelândia. E aí, reiterou, mais uma vez, o interesse da administração Trump na ilha – que pertence à Dinamarca.

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“A segurança do Ártico é uma prioridade para o Presidente [Trump]. Este interesse só vai crescer nas próximas décadas”, afirmou Vance.

A deslocação da comitiva norte-americana à Gronelândia, esta semana, gerou forte polémica.

Inicialmente planeada com atividades públicas, a visita acabou limitada à base militar após protestos das autoridades dinamarquesas e groenlandesas, que consideraram a presença norte-americana “uma falta de respeito”.

Em conferência de imprensa, o novo primeiro-ministro da Gronelândia, Jens-Frederik Nielsen, criticou a abordagem dos EUA e apelou à unidade política do território. “Num momento em que estamos sob pressão, devemos permanecer unidos”, declarou.

Os residentes em Nuuk manifestaram-se contra qualquer intenção de anexação da ilha. “Não estamos à venda”, disse o cineasta Tungutaq Larsen.

As sondagens mais recentes indicam uma oposição esmagadora da população local à integração nos EUA.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, reforçou a solidariedade com a Gronelândia, elogiando o novo governo local e manifestando vontade de reforçar a cooperação “num momento desnecessariamente conflituoso”.

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