Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Sismo na Ásia. Número de mortos em Myanmar atualizado para 1.644

29 mar, 2025 - 08:15 • Redação com agências

Na região de Mandalay, epicentro do abalo, há mais de 1.500 casas destruidas. Só num edificio de apartamentos poderá haver 90 pessoas presas nos escombros.

A+ / A-

Mais de mil 1.600 pessoas morreram em Myanmar, a antiga Birmânia, em resultado do sismo de magnitude 7,7 ocorrido no centro do país esta sexta-feira.

Os dados são da Junta militar no poder apontam, agora, para 1.644 mortos, enquanto o número de feridos subiu para 3.408.

Estão ainda contabilizadas 139 pessoas desaparecidas.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Na região de Mandalay, epicentro do abalo, há mais de 1.500 casas destruidas. A Cruz Vermelha indicou à France Press que só num edificio de apartamentos poderá haver 90 pessoas presas nos escombros.

As autoridades de Myanmar apelaram à ajuda da comunidade internacional, um apelo considerado excecional, tendo em conta a dimensão dos danos humanos e materiais e o isolamento político da junta no poder.

No terreno, todas as mãos ajudam: vários países do sudoeste asiático estão a enviar equipas para Myanmar. Na procura por sobreviventes são esperadas no terreno equipas da China, Rússia, Singapura, Malásia e Índia

Também a Coreia do Sul vai oferecer dois milhões em ajuda humanitária.

Uma equipa de 37 socorristas chineses chegou este sábado a Myanmar, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua. O grupo, que partiu esta manhã de Yunnan, uma província chinesa que faz fronteira com a Birmânia, está equipado com material de socorro de emergência, como detetores de vida, sistemas de alerta precoce de terramotos e drones, e espera-se que ajude no "trabalho de socorro e cuidados médicos", acrescentou.

Dezasseis outros membros da Blue Sky Rescue (BSR), uma das principais organizações humanitárias não-governamentais da China, partiram para a Birmânia da cidade de Ruili, na província de Yunnan, às 9h30 horas locais (1h30 GMT) de hoje, transportando kits de primeiros socorros, geradores de energia e ferramentas de demolição em cinco veículos.

A União Europeia anunciou na sexta-feira uma ajuda de 2,5 milhões de euros a Myanmar e mobilizou o programa de observação por satélite para ajudar a socorrer as vítimas do terramoto.

Também na sexta-feira, várias organizações internacionais anunciaram a disponibilização de ajuda, incluindo a Organização das Nações Unidas, a Organização Mundial de Saúde, os Médicos Sem Fronteiras e os Estados Unidos.

O sismo ocorreu às 12:50 (06:20 em Lisboa), a uma profundidade de 10 quilómetros (km), com epicentro localizado a cerca de 17 km de Mandalay, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), que mede a atividade sísmica em todo o mundo.

Mandalay é a segunda maior cidade de Myanmar, com 1,2 milhões de habitantes, e a 270 km a norte da capital, Naypyidaw.

Em Banguecoque, na Tailândia, a cerca de mil quilómetros de distância, foram registados, até ao momento, 10 mortos e 100 desaparecidos.

O sismo também foi sentido em várias cidades do sul da província chinesa de Yunnan, embora até agora os danos registados tenham sido pouco significativos.

Na Tailândia, os números oficiais nesta altura são de nove mortos e 49 desaparecidos.

[notícia atualizada às 14h00 com novos números de vítimas]

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+