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Starmer e Trump negoceiam acordo económico entre os dois países

30 mar, 2025 - 23:11 • Lusa

Londres sonha com um acordo comercial com os estados unidos desde que deixou a União Europeia, no inicio de 2021.

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente norte-americano Donald Trump discutiram este domingo ao telefone as "negociações produtivas" entre os dois países para chegar a um "acordo de prosperidade económica", revelou Downing Street.

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"Discutiram as negociações produtivas entre as suas respetivas equipas sobre um acordo de prosperidade económica entre o Reino Unido e os EUA e concordaram que essas negociações continuariam a bom ritmo esta semana", disse o comunicado de Downing Street citado pela agência de notícias francesa Agence France-Presse (AFP).

A AFP recorda que Londres sonha com um acordo comercial com os estados unidos desde que deixou a União Europeia, no inicio de 2021, que permitiria escapar aos direitos aduaneiros americanos que atingem muitos países europeus.

A indústria siderúrgica já foi alvo de direitos aduaneiros, contra os quais Londres não prometeu retaliar, ao contrário da UE.

A imprensa britânica refere que Londres poderia recuar no seu imposto sobre os serviços digitais, um imposto que visa em particular os gigantes tecnológicos americanos, a fim de evitar novos direitos aduaneiros e garantir um acordo comercial com Washington.

No mês passado, Donald Trump alimentou as esperanças britânicas ao garantir que os Estados Unidos e o Reino Unido iriam concluir "um verdadeiro acordo comercial em que não seriam necessários direitos aduaneiros", mas esse acordo ainda não aconteceu.

Segundo o comunicado de imprensa hoje divulgado, o encontro entre os dois dirigentes começou com os "melhores votos" de Donald Trump para a recuperação do Rei Carlos III, que foi obrigado a cancelar vários compromissos na sequência de "efeitos secundários" do seu tratamento contra o cancro.

Já sobre a guerra na Ucrânia, "os líderes concordaram com a necessidade de manter a pressão coletiva sobre (o presidente russo Vladimir) Putin".

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