Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Guerra na Ucrânia

Macron defende "ação forte" se a Rússia continuar a "recusar a paz"

06 abr, 2025 - 18:38 • Lusa

"A Rússia continua a guerra com intensidade crescente", diz Emmanuel Macron. O Presidente da França quer um cessar-fogo "o mais rapidamente possível".

A+ / A-

O Presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou este domingo os novos "ataques mortais" da Rússia na Ucrânia e apelou a uma "ação forte" se Moscovo continuar a "recusar a paz".

"Estes ataques russos têm de acabar. Precisamos de um cessar-fogo o mais rapidamente possível. E de uma ação forte se a Rússia continuar a procurar ganhar tempo e a recusar a paz", defendeu o chefe de Estado francês na rede social X.

Nesta publicação, Macron denunciou que, no sábado à noite, "vários ataques russos tiveram como alvo áreas residenciais" na capital Kiev e em várias outras cidades ucranianas.

"Enquanto a Ucrânia aceitou a oferta do Presidente Trump de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias há quase um mês, e enquanto trabalhamos com todos os nossos parceiros em maneiras de alcançar a paz, a Rússia continua a guerra com intensidade crescente, ignorando os civis", salientou o Presidente de França.

"Por quanto tempo a Rússia ignorará as propostas de paz dos Estados Unidos e da Ucrânia enquanto continua a matar crianças e civis?", questionou ainda Macron.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que os ataques aéreos russos contra a Ucrânia estão a aumentar, mostrando que a pressão internacional sobre Moscovo é "ainda insuficiente".

O número de ataques aéreos "está a aumentar", escreveu o Presidente ucraniano nas suas redes sociais, após mais uma noite de ataques, que causaram pelo menos um morto e três feridos em Kiev, um morto na região de Kherson, no sul do país, e dois feridos na região nordeste de Kharkiv.

"É assim que a Rússia revela as suas verdadeiras intenções: continuar a semear o terror enquanto o mundo lhe permitir", acrescentou o chefe de Estado ucraniano, contabilizando que, na semana passada, as forças de Moscovo lançaram "mais de 1.460 bombas aéreas guiadas, cerca de 670 drones de ataque e mais de 30 mísseis".

Na sexta-feira, um ataque russo fez 18 mortos, entre os quais nove crianças, perto de um parque infantil em Kryvyi Rig, cidade natal de Zelensky, na região Centro do país.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Pouco ou nada
    07 abr, 2025 Ucrânia 07:36
    A Rússia que está interessada na Ucrânia, e não na Paz, tem sorte por Trump, o seu novo "melhor amigo", ter memória selectiva. Ele disse antes de ser eleito que ou a Rússia se empenharia numa verdadeira negociação de paz, ou inundaria a Ucrânia de material militar letal que trariam o Inferno às tropas russas. O que se assiste é o máximo de pressão de Trump para um acordo predatório das riquezas da Ucrânia, e quanto a armas, pouco ou nada. De resto a Rússia só marca pontos naquilo que ela é boa neste momento: os ataques aéreos e com misseis que até nos drones já pouco consegue. No terreno, a cada ataque, é obrigada a recuar com um numero de baixas elevado, ou seja, leva uma sova. E refinarias e fábricas de material de guerra russas, continuam a ir pelos ares.

Destaques V+