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França

Marine Le Pen garante que não vai desistir e denuncia "mentiras e calúnias"

06 abr, 2025 - 15:59 • Lusa

Uma sondagem revelou que quase metade dos franceses quer que Marine Le Pen seja candidata às próximas eleições presidenciais, em 2027.

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A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, impedida de se candidatar à presidência em 2027 devido a condenação por corrupção, disse este domingo que não vai desistir e denunciou as "mentiras, calúnias e falsos julgamentos" a que foi submetida.

Perante vários milhares de apoiantes reunidos na praça parisiense Vauban, junto aos Inválidos, Le Pen denunciou uma perseguição judicial, tal como outros líderes de extrema-direita, entre os quais citou o vice-presidente do governo italiano, Matteo Salvini.

"Não foi uma decisão da justiça, foi uma decisão política", disse a dirigente, entre aplausos de militantes e simpatizantes do partido União Nacional (RN, na sigla em francês), numa manifestação de apoio após a sua condenação por desvio de fundos europeus, que a tornou inelegível para cargos públicos durante cinco anos.

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A ação foi convocada pelo atual líder do partido, Jordan Bardella, que encorajou a extrema-direita a sair à rua para protestar contra a decisão judicial, que também condenou Le Pen a quatro anos de prisão (dois dos quais de pena efetiva, atenuados para uso de pulseira eletrónica).

Parte da oposição francesa classificou esta manifestação como um protesto contra a independência do poder judicial em França, um princípio que constitui um dos pilares da democracia.

Nas vésperas do protesto, uma sondagem revelou que quase metade dos franceses (49%), um aumento de sete pontos percentuais num mês, quer que Marine Le Pen seja candidata às próximas eleições presidenciais, em 2027.

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