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Tarifas de Trump

Nike não vai produzir sapatilhas nos EUA, diz economista Peter Schiff. China deve continuar a ser a solução

07 abr, 2025 - 13:04 • João Malheiro

Produzir nos EUA sairia mais caro do que pagar as tarifas de 40% (impostas à China) onde estão as fábricas da empresa. Economista acredita que a empresa norte-americana deve apostar em mais vendas de ténis a outros países que não imponham tarifas à China.

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A Nike deve manter as fábricas que tem na China, apostando no mercado internacional, em vez de construir novas fábricas nos Estados Unidos da América, acredita o economista Peter Schiff.

Numa publicação na sua conta do X (antigo Twitter), o reputado especialista refere que a empresa norte-americana deve optar por manter a sua produção na China, apesar das novas tarifas impostas por Donald Trump, o que levará a que menos sapatilhas da marca sejam vendidas nos EUA e a preços mais caros.

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Segundo Peter Schiff, a opção deverá ser tomada, porque o custo de construir fábricas nos EUA seria superior aos efeitos das tarifas de 40% à China, impostas pela Casa Branca.

"Eventualmente, vão vender mais sapatilhas aos consumidores de outros países, que vão ser capazes de comprar o que os norte-americanos deixarão de conseguir", explica o economista.

A Nike tem enfrentado dificuldades no mercado e perdido competitivdade face às marcas rivais, nos últimos anos.

Já não são só os líderes políticos a responder às novas políticas de Donald Trump. Os cidadãos também querem ter voz.

O apelo ao consumo local e à rejeição de produtos norte-americanos ganha várias formas e pode afetar marcas como a Tesla a Levi's e a Netflix.

Trump abalou as economias de todo o mundo depois de ter anunciado, na última quarta-feira, a imposição de tarifas sobre as importações norte-americanas, provocando receios de uma guerra comercial global e de uma recessão.

Nos programas de entrevistas, os principais responsáveis de Trump procuraram apresentar as tarifas como um reposicionamento inteligente dos EUA na ordem comercial global e as perturbações económicas como uma consequência a curto prazo.

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