14 abr, 2025 - 15:40 • Redação
Mario Vargas Llosa faleceu neste domingo aos 89 anos na cidade de Lima, no Peru. Galardoado Nobel em 2010, o escritor peruano-espanhol foi um dos mais conhecidos autores da América Latina por obras como “Conversas n’a Catedral”, “A Cidade e os Cães” ou “A Festa do Chibo”.
Em reação à sua morte, várias foram as figuras do espectro político que prestaram homenagem ao autor, pensador, locutor de rádio, jornalista e professor.
Dina Boluarte, Presidente do Peru, presta condolências à família e amigos e realça a sua “genialidade intelectual e a sua vastíssima obra” ao “peruano ilustre de todos os tempos”. Também Luis Laclle Pou, Presidente do Uruguai de 2020 a 2025, destacou, no ramo pessoal, a generosidade do escritor que sempre foi “fiel a si próprio” e que “deixou a suma marca em muitos aspetos da vida”.
Álvaro Uribe e Ivan Duque, antigos presidentes colombianos, reagiram também à morte de Mario Vargas Llosa. Uribe, que classifica o autor como “mestre dos mestres”, refere na rede social X que Vargas Llosa “deixa-nos o seu trabalho, a sua admiração e o seu exemplo. Deixa-nos um caminho para o futuro”. Ivan Duque, por sua vez, recorda sua amizade e os momentos passados com o Nobel da literatura, a quem destaca o seu “conhecimento enciclopédico, sua simplicidade avassaladora e o seu humor refinado”, bem como o seu legado na defesa da liberdade.
Ainda na América do Sul, a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, agradece pelo seu “legado incomparável na defesa da liberdade na América Latina e no mundo”.
Em Espanha, a família real presta condolências à família e amigos e destacam a obra do autor a quem o “Olimpo das letras universais abriu as suas portas”. Também Pedro Sanchez, primeiro-ministro espanhol, despede-se do “mestre universal da palavra” da qual se declara leitor.
Por sua vez, também a secretária-geral do Partido Popular de Espanha, Cuca Gamarra, realça o papel de Vargas Llosa na defesa da democracia e o seu trabalho como “um dos melhores escritores da história e um dos intelectuais que mais marcou o nosso tempo”.