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Governo britânico defende comércio “livre e aberto” em telefonema com Trump

18 abr, 2025 - 22:56 • Lusa

Starmer reiterou ao homólogo norte-americano o seu “compromisso com o comércio livre e aberto”, bem como a importância de “proteger o interesse nacional”.

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, defendeu esta sexta-feira a sua posição a favor do comércio “livre e aberto” numa conversa telefónica com o Presidente norte-americano, Donald Trump.

Segundo comunicado do gabinete do primeiro-ministro britânico, em Downing Street, citado pela agência de notícis Efe, os líderes realizaram esta tarde uma chamada na qual abordaram as “discussões produtivas em curso entre o Reino Unido e os Estados Unidos sobre o comércio”.

Neste sentido, Starmer reiterou ao homólogo norte-americano o seu “compromisso com o comércio livre e aberto”, bem como a importância de “proteger o interesse nacional”.

O vice-Presidente norte-americano, JD Vance, adiantou esta semana ao 'site' britânico UnHeard que os EUA estão a trabalhar “intensivamente” com o Reino Unido para alcançar um “importante” acordo económico bilateral, após tarifas globais a produtos estrangeiros impostas pela administração Trump.

No seu anúncio inicial, o líder da Casa Branca impôs tarifas de 10% ao Reino Unido, o mínimo estabelecido, levando o Governo trabalhista de Starmer a decidir não anunciar retaliações na esperança de alcançar um acordo comercial mais benéfico.

Entretanto, Trump reduziu a tarifa sobre as importações da maioria dos países para 10% durante 90 dias, para abrir caminho a potenciais negociações comerciais.

Neste contexto, o Presidente norte-americano anunciou na quinta-feira à imprensa, na Casa Branca, que vai realizar uma visita de Estado ao Reino Unido em setembro, destacando a “boa relação” que mantém com a monarquia britânica.

Em fevereiro, Starmer viajou para Washington para se encontrar com Trump e entregou-lhe um convite do monarca britânico, Carlos III, para uma visita de Estado.

Os dois líderes aproveitaram ainda a conversa para discutir outros temas, como a situação na Ucrânia, no Irão e as recentes ações tomadas contra os Huthis no Iémen, refere-se no comunicado.

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