13 fev, 2025 - 07:00
A Casa Branca aconselhou o Papa a concentrar-se nos assuntos da Igreja e a deixar os Estados Unidos tratar, como quiserem, das suas próprias fronteiras.
A reação da Casa Branca deve-se às críticas de Francisco numa carta dirigida aos bispos americanos, na qual o Papa critica a deportação de pessoas que deixaram as suas terras por razões de pobreza, insegurança, exploração ou perseguição.
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Separando o trigo do joio, o Papa não põe em causa o direito de os Estados defenderem as suas populações de atos criminosos, mas critica as deportações em curso decididas por Donald Trump, classificando-as como um atentado à dignidade da pessoa humana.
A proteção aos mais pobres ou perseguidos que emigram para outros países em situação de profundo desespero é uma constante do pontificado de Francisco, desde o seu início, em 2013.
Por isso, as críticas da Igreja a políticas cegas que visam os imigrantes em geral - tratando todos como puros criminosos ou delinquentes - não deveriam surpreender ninguém.
Estranho seria que o Papa se calasse. E mais estranho seria se viesse agora defender, aquilo que sempre criticou.