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TAP. Plenário de trabalhadores contra privatização

18 nov, 2015 - 20:19

Cerca de 300 funcionários da companhia aérea portuguesa manifestam-se contra a venda de 61% da empresa.

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Os trabalhadores da TAP aprovaram, em plenário, uma moção contra a privatização da companhia aérea, disse à Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores.

Segundo José Augusto, a moção que pede a reversão do negócio foi aprovada por larga maioria e aponta para "algumas irregularidades" na privatização da empresa, como a venda a semana passada por um Governo de gestão, ou alienação, ao consórcio Gateway, que os trabalhadores consideram que "não cumpre os requisitos da legislação europeia".

Os trabalhadores da TAP reuniram-se esta quarta-feira em plenário durante cerca de duas horas e meia tendo o encontro, segundo a Comissão de Trabalhadores, chegado a reunir 300 pessoas.

Este plenário contou com a presença de deputados do PCP, Bloco de Esquerda e Verdes, que defendem a reversão da privatização da companhia, assim como da Associação Peço a Palavra e da central sindical CGTP.

Também em declarações à Lusa, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse que houve no plenário um "consenso generalizado contra a privatização", considerando que pela CGTP este "não é um processo encerrado" e que espera que agora "os partidos que integram maioria da Assembleia da República concretizem a promessa de reverter" o negócio.

Na quinta-feira da semana passada, a Parpública anunciou a assinatura do acordo de conclusão da venda directa de 61% do capital da TAP ao consórcio Gateway.

Na sexta-feira, os novos donos da TAP - David Neeleman e Humberto Pedrosa - reuniram-se com os trabalhadores, para apresentar alguns dos planos para a transportadora.

Comentários
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  • Atento
    18 nov, 2015 Lisboa 20:37
    Láestamos nós com a tirania das minorias. Afinal quantos trabalhadores tem a TAP? será que estes trezentos (com o pessoal do PCP e BE, e seus correligionários da pseudo Associação Blá... Blá. ..Blá, incluídos) conseguem ser 10%dos trabalhadores da TAP? isto está a tornar-se rotina. A manipulação de alguns trabalhadores por parte da CGTP (que não quer ficar sem protagonismo) não é requisito algum para falar em nome da TAP (os 300 trabalhadores são os 10% usuais que o PCP tem nas eleições). Precisamos, rapidamente, de novo 25NOV75, para ver se voltamos novamente a chamar os ditos pelo nome.

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