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Aluimento na Figueira da Foz. A14 reabre na totalidade até final de Maio

02 mai, 2016 - 09:22

Via estava interdita desde o dia 2 de Abril, na zona de Maiorca, Figueira da Foz.

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A auto-estrada 14 (A14), que liga Coimbra à Figueira da Foz, reabre na totalidade até ao final de Maio. A data foi avançada pelo director de comunicação da concessionária Brisa.

A via estava interdita ao trânsito automóvel desde o dia 2 de Abril, na zona de Maiorca, Figueira da Foz, na sequência do aluimento do piso.

Franco Caruso, que falava à margem de uma visita às obras, explicou que as intervenções na A14 estão a realizar-se na zona do aluimento, mas também numa outra passagem hidráulica, a dois quilómetros daquele local, junto à ponte militar que, entretanto, foi instalada para permitir o trânsito desde 15 de Abril.

Este prazo de final de Maio, a concretizar-se, estende por uma semana a data inicialmente prevista pela Brisa.

Já sobre eventuais indemnizações que possam vir a ser reclamadas por prejuízos directos e indirectos dos utilizadores da A14, Franco Caruso argumentou que "será difícil" a responsabilidade ser atribuída à Brisa.

"Será difícil, neste caso, haver uma responsabilidade directamente atribuível à concessionária, porque teria de haver um nexo entre esses danos emergentes e a interrupção da auto-estrada. A questão é uma questão jurídica e será respondida se e quando se colocar realmente", frisou.

A estrutura britânica de última geração - com cerca de 55 metros de comprimento, 4,2 metros de faixa de rodagem e uma capacidade de carga até 40 toneladas -, foi montada por 25 militares da Companhia de Pontes do Regimento de Engenharia n.º 1 do Exército português.

A ponte permite a circulação alternada de trânsito com recurso a semáforos, a uma velocidade máxima de 20 km por hora.

A Brisa assumiu os custos da colocação da ponte militar, mas não revela os valores da operação. "É um acordo privado", sublinhou o mesmo responsável.

Na altura da derrocada, há precisamente um mês, o presidente da Câmara da Figueira da Foz estimou os custos da ponte militar em cerca de 40 mil euros e disse que o município iria imputar esse montante à Brisa.


Comentários
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  • ruca
    02 mai, 2016 leiria 09:59
    Uns 300 metros desse local em direção a Coimbra existe outra passagem idêntica onde dantes passavam tratores, cujos escapes agora já batem no topo. Caso não lhe mexam daqui a algum tempo, vai acontecer o mesmo.

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