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Trabalhadores com carreiras longas vão ter uma idade de reforma própria

06 abr, 2017 - 20:00

À medida que aumenta a carreira contributiva, diminui a idade de reforma, propõe o Governo.

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Os trabalhadores com carreiras contributivas entre os 41 e os 47 anos vão ter uma idade de reforma própria, com uma redução entre os quatro meses e os três anos em relação à idade de reforma actual, propõe o Governo.

O ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, apresentou esta quinta-feira aos parceiros sociais o ajuste individual da idade de reforma em função da carreira contributiva para a Segurança Social, para os pensionistas com longas carreiras contributivas que pensem em reformar-se antecipadamente (ou seja, antes dos 66 anos e três meses).

Ao abrigo deste ajuste, um trabalhador com 41 anos de descontos pode reformar-se sem penalização aos 65 anos e 11 meses, enquanto um com uma carreira contributiva de 47 anos pode reformar-se aos 63 anos e 3 meses.

Ou seja, à medida que aumenta a carreira contributiva, diminui a idade de reforma.

Esta é uma das medidas para proteger as carreiras contributivas longas que integra a proposta que o Governo, através do ministro do Trabalho e da Segurança Social, discute agora com os parceiros sociais.

Em declarações aos jornalistas, Vieira da Silva deixou uma certeza: "todos os trabalhadores que já tiverem 48 anos de contribuições e 60 anos de idade terão direito à sua reforma antecipada sem qualquer penalização".

Na última reunião de concertação social, a 22 de Março, o ministro da Segurança Social apresentou um primeiro documento orientador para a revisão do regime de reformas antecipadas por flexibilização que previa a protecção plena para as carreiras muito longas.

Assim, os trabalhadores com pelo menos 48 anos de descontos para a Segurança Social e 60 anos de idade podem reformar-se antecipadamente sem qualquer penalização.

Comentários
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  • João Pedro robalo
    22 mai, 2017 Damaia Amadora 17:19
    Gostaria de saber quando haverá mais desenvolvimentos sobre este assunto, visto que sou um dos que têm 48 anos de carreira contributiva. Obrigado
  • José Guimarães
    12 abr, 2017 Valongo 19:05
    Estou receber comentários de Amigos, estufefatos, por eu não mencionar no meu comentário, para quantos pensionistas daria o mês de pensão do Sr. Ricardo Salgado. Não o mencionei por entendet ser imoral e revoltante. Satisfazendo o desejo dos meus Amigos, informo que os 95 ml euros daria para pagar 190 pensões ou reformas de 500€. Inacreditável que um homem que prejudicou milhares de cidadãos, usufrua mensalmente o 190 outros cidadãos não usufruem. Só não entende isto quem não quiser. Cego é o que não quer ver. Enquanto há vida há esperança. É assim que pensa e age o simples cidadão. Será assim enquanto os pobres quiserem. Os pobres têm uma força controlável ou não. Ninguém poderá ser indiferente à pobreza nem ao estômago do seu semelhante.
  • José Guimarães
    12 abr, 2017 Valongo 17:59
    Ouvi com todo o respeito e atenção o exemplo que o Sr. Primeiro Ministro deu, para um pensionista que se reforme aos 60 anos de idade, como tem a esperança de viver até aos 83, vai ficar muito "caro" à Segurança Social, com dois exemplo de quem ganhar :500 ou 1000€ de pensão Porque razão não se fala na reforma de Ricardo Salgado, que arruinou a vida de muitos cidadãos e tem uma pensão de 95 mil euros por mês. Muitos outros pensionistas usufruem pensões milionárias. Deixem-se de demagogia! Só o montante da pensão de Ricardo Salgado, dava para pagar pensoes de 500€ a tantos pensionistas. Que haja moralidade e dignidade.
  • José Guimarães
    12 abr, 2017 Valongo 17:01
    Estou a ver e ouvir o debate quinzenal na AR Infelizmente, todos as forças políticas estão e bem, empenhadas em fazer justiça em relação às longas carreiras contributivas. Mas ninguém fala no seguinte: Eu sou natural e residente de Valongo, comecei a trabalhar na Invicta aos 11 anos de idade. Esperei pelos 14 anos para iniciar a minha carreira contributiva. Infelizmente, aos 55 anos de idade, com 36 anos de descontos para a Segurança Social, fui vítima de uma grave doença Invalidante e do foro oncológico. A minha carreira parou precocemente. Como irá ou não o governo corrigir situações degradantes como a que eu vivo. Muitos cidadãos acharão que, por esta razão ou por aquela, também têm mais direitos, quando essa eventual reivindicação, não passa de uma atitude egoísta. No âmbito da vida laboral, parece-me da mais elementar justiça, não ignorarem situações como a minha. Não gozar os tempos de menino e aos 55 anos de idade ser vitima de uma Invalidante doença, mas, com 36 anos de descontos para a Segurança Social. Foi-me atribuida uma pensão por Invalidez relativa, mas não chega para levar uma vida com dignidade humana Um pensionista por invalidez do foro oncológico, nunca deveria usufruir menos que o valor do ordenado mínimo nacional Apelo à verdadeira solidariedade!
  • José Guimarães
    12 abr, 2017 Valongo 15:13
    Hoje, mais uma vez tive que passar pelo Hospital de São do Porto. Fui fazer umas análises ao sangue, relacionada com a minha patologia pulmonar, mas contrariamente ao habitual, encontrei um pandemônio. "Encurralaram" os cidadãos ditos normais, os doentes crinicos e os do foro oncológico Eu tive que me apresentar em jejum, sem tomar a medicação habitual. Os cidadãos eram às centenas, um ar irrespirável, pessoas a tossir sem colocar a mão à frente da boca e tudo a murmurar. Deveria ser atendido bem antes das 11h da manhã, mas apenas aconteceu às 12,h15m. Eu já não aguentava de fraqueza, mas recebi apoio de uma enfermeira e da Coordenadora das Colheitas de Sangue a Sra. Doutora Ana Maria. Serviram-me um pouco de doce e um copo de água. Não tombei para o lado, por minutos ou segundos. Agradeço, em nome de todos os cidadãos que necessitam de frequentar esta nobre instituição, nunca ignore, nem por um minuto, o que tão pomposamente, regulamentaram na CARTA DE HUMANIZAÇÃO DO HOSPITAL DE SÃO JOÃO DO PORTO. As vitimas das mais variadas patologias, Agradecem!.
  • José Guimarães
    12 abr, 2017 Valongo 14:53
    Esta sociedade virtual; Minada pela corrupção; O desprezo pelos pobres; Envergonha qualquer nação.
  • Carlos Vale
    09 abr, 2017 Maceira 02:14
    O Sr. Ministro Vieira da Silva anda desde o início do ano de 2016 a dizer que é preciso alterar o fator de sustentabilidade e valorizar as carreiras contributivas longas, eu quero lembrá-lo que a lei em vigor é da sua responsabilidade e, para verificar a incoerência e a falta de equidade da mesma, basta comparar o valor da reforma de um pensionista que se reformasse aos 65 anos de idade com 50 anos de descontos em 2007, com um pensionista que se reforme hoje, rigorosamente com todos os indicadores do anterior. Não há equidade, há é a falta dela, poderá haver um diferencial de 20 ou 30% em alguns casos, o que evidencia de forma clara que a Lei não foi bem equacionada ou se o foi, o primeiro objetivo foi diminuir o valor das reformas. Temos sempre a possibilidade de nos redimirmos, mas confesso que receio que a alteração que quer fazer á Lei (que é sua) para contribuintes com carreira muito longas, que já são sujeitos a bonificação, vão acabar por ser ainda mais prejudicados, pois parece-me ridículo que a bonificação para quem tem mais de 40 anos de descontos, por cada ano que passa o valor base de calculo vai diminuindo. A média de idade dos reformados na Segurança Social não chega aos 27 anos, é preciso encontrar formas de calculo mais vantajosas para os contribuintes com carreiras longas, de forma a poderem acreditar que vale descontar pelo menos até aos 65 anos de idade.
  • José Guimarães
    08 abr, 2017 Valongo 14:46
    Continuando a minha reflexão, que por limitações dos carateres não me foi possível concluir. Perguntava eu, no caso dos invalidos, mais os invalidos do foro oncológico, porque é importante saber, perceber e respeitar as diferenças que existem entre o set do foro oncológico ou não. Que pensa fazer, melhor, já faz parte da agenda de V. Exa., os cidadãos que derivado a uma gravíssima doença e de forma precoce, arrumaram, é o termo, em tudo na vida, a nivel profissional, familiar e econômico. Dos 476€ de pensão por Invalidez, 310€ ficam para a banca, para cumprir compromissos previamente assumidos. Vamos ser ignorados? Com todo o respeito, penso não set difícil imaginar a mibha situação e de muitos mais. A Nova Prestação Social, que está prevista para o próximo mês de Outubro, já é discriminatória à nascença. Prevê apenas as idades entre os 18 e 55 anos. Mais uma vez ignorados os que sofrem de graves patologias. Espero e desejo que nada assim seja. Mais uma vez e com todo o respeito, V Exa., e quem lesgisla está a ter a suficiente capacidade de avaliar o sofrimento dos que tanto deram ao pais, nos impostos directos e indirectos. Se tiverem algum familiar muito directo na familia que sofra de uma doença do foro oncológico, certamente que ajudará a compreeder melhor o meu desespero e revolta. Prometo não me calar, em favor da justiça, igualdade de genero e humanismo. Tenho muito mais a referir e contar. Respeitosamente. José Guimarães Mendes.
  • José Guimarães
    08 abr, 2017 Valongo 13:00
    Excelentíssimo Senhor Ministro do Trabalho e da Solidariedade, apresento os meus sinceros e respeitosos cumprimentos. Permita-me V. Exa., que eu apresente um pequena reflexão. A minha carreira contributiva para a Segurança Social é de 36 anos. Infelizmente a minha vida laboral terminou aos 55 anos de idade, sou pensionista por invalidez relativa, o grau de incapacidade de 68% e docente do foro oncológico. A minha pensão é de 476€. Descontei 18 anos como trabalhador por conta de outrem e nais 18 como trabalhador independente. Iniciei a minha carreira contributiva em Junho de 1972. Nos 18 que descontei para a Segurança Social, foram muitos os meses que nem sequer ganhava para pagar à SS. Sinto-me prejudicado pela fórmula encontrada para penalizar os TI. Cheguei a descontar à taxa de 34%, atualmente é de 29,6%. Não tinha direitos sociais, só tinha deveres Pergunto, não será racional e justo, no cálculo das pensões "mistas", atribuir o pequeno benefício, apenas nas contribuições como TI? Mais, quando acontece uma contrariedade incapacitante, como o meu caso, como pensa fazer aos pensionistas e reformados que já se encontram nessa situação. Vai haver acertos e retroactividade? Ou mais uma vez a lei vai ser "cega" e não vê os que já estão nas condições referidas. Muito bem, vai melhorar as carreiras longas. E en casos como i meu e de muitos cidadãos, que ficamos pelos 30, 35 e 39 anos, que para por motivos alheios à vontade de cada um.
  • José Guimarães
    08 abr, 2017 Valongo 11:11
    Vou abodar uma questão fundamental relacionado com a Segurança Social. A maioria o dos portugueses desconhecem, o que é óptimo por lado e negativo por outro. Portugal paga DIARIAMENTE, 400 milhões de euros, só de juros, da divida externa. Apenas três diias de juros, dava para pagar todas as pensões e reformas a mais de mil euros a cada pensionista. O que é pago de juros em 30 dias, dava para Portugal ter um dos melhores sistemas de saúde, educação, justiça, segurança, segurança social, comércio e serviços. Ninguém fala disto, pois não, é melhor manter os cidadãos mal informados. Alegadamente a minha reflexão está certa. Eu gosto de fazer contas utilizando a tabuada à moda antiga. Já agora, sabem o que é a tabuada? Eu estou convicto que compensa ser ignorante e estúpido.

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