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Após redução do IMI, Carrazeda de Ansiães abdica de IRS para os munícipes

04 jan, 2018 - 07:35

Autarca João Gonçalves viu aprovado recentemente pela Assembleia Municipal o seu primeiro orçamento enquanto presidente da Câmara, onde constam esta medida e outras reduções de impostos.

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A Câmara de Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, vai abdicar a favor dos munícipes, em 2018, da totalidade dos 5% a quem tem direito do IRS pago no concelho.

O autarca João Gonçalves viu aprovado recentemente pela Assembleia Municipal o seu primeiro orçamento enquanto presidente da Câmara, onde constam esta medida e outras reduções de impostos que já tinham, no entanto, ficado definidas antes de ser eleito, nas autárquicas de Outubro de 2017.

João Gonçalves manteve o bastião social-democrata e foi ainda na qualidade de presidente da Assembleia Municipal que, em Setembro de 2017, presidiu à sessão em que foi aprovada a devolução do IRS (Imposto sobre o Rendimento Singular) e a redução do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).

Como disse à agência Lusa, a redução da taxa de IMI tem vindo a ser feita gradualmente e, em 2018, fica no nível mínimo de 0,3%.

Os 5%, que equivale a cerca de "40/50 mil euros anuais" a que a Câmara tem direito do IRS pago no município também têm vindo a ser devolvidos gradualmente e, em 2018, irá na totalidade para os contribuintes residentes no concelho com pouco mais de seis mil habitantes.

O orçamento municipal para 2018 aumenta de 11,4 para quase 13,2 milhões de euros, uma diferença que "tem a ver essencialmente com a obra de requalificação da escola secundária orçada em mais de dois milhões de euros" que vai começar ainda durante o mês de Janeiro, segundo adiantou o autarca.

João Gonçalves destaca no plano para 2018 a abertura, já este mês, do Centro Interpretativo do Vale do Tua, um equipamento da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua que vai se gerido pela Câmara.

A Câmara de Carrazeda vai também lançar em 2018 o primeiro orçamento participativo e dar a oportunidade aos munícipes de escolherem dois projetos a executar no plano e orçamento do próximo ano.

Comentários
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  • Vasco
    05 jan, 2018 Santarém 16:24
    Os melhores exemplos governativos vêm precisamente de algumas câmaras mais pobres onde o pouco que há é bem gerido e dá ainda para distribuir por quem precisa, no entanto infelizmente são os mais esquecidos e apenas lembrados quando alguma desgraça nacional os afecta até que caiam de novo no esquecimento.
  • DR XICO
    04 jan, 2018 LISBOA 14:23
    Cada vez mais aparecem na província, câmaras amigas dos munícipes, que se privam de gastos faustosos e absurdos como (pagamento de projectos culturais que ninguém vê, obras desnecessárias só fachada, controle apertado das despesas diárias de funcionamento como viagens, carros, luz, materiais consumiveis etc.)Pena o Nosso Presidente não ir TB a estes locais medalhar estes EDIS que tão bem gerem a coisa publica.

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