Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

CTT obrigados a entregar correio num máximo de 5 dias

11 jan, 2018 - 19:07

Indicadores de qualidade para o serviço postal universal foram publicados esta quinta-feira pela Anacom. Metas são mais apertadas.

A+ / A-

Os CTT vão ter de entregar quase todo o correio no prazo máximo de cinco dias, segundo os novos indicadores de qualidade para o serviço postal universal publicados esta quinta-feira pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

A Anacom estabelece que 99,9% do tráfego tem que ser entregue no prazo máximo de três dias no caso do correio azul, quatro dias no correio azul nas Regiões Autónomas e para cinco dias para o correio normal.

Estas metas para a distribuição de correio entram em vigor a 1 de Julho deste ano e até ao final de 2020, refere a Anacom.

O projeto de decisão da Anacom será agora submetido a audiência prévia dos CTT e das organizações representativas dos consumidores, bem como a consulta pública durante 30 dias úteis.

Os novos indicadores de qualidade são conhecidos numa altura em que a administração dos CTT anunciou o encerramento de 22 estações dos Correios e a saída de 800 trabalhadores nos próximos três anos.

Os CTT reagiram em comunicado. A empresa espera que os novos indicadores de qualidade propostos pelo regulador de telecomunicações "não condicionem a viabilidade ou a sustentabilidade" do serviço postal às populações pelas suas exigências.

"Os CTT esperam que as soluções encontradas tenham em conta a progressiva digitalização da economia, dos mercados e da sociedade, e fiquem em linha com as melhores práticas europeias e com a redefinição em curso da natureza do correio", acrescenta a empresa.

Os Correios consideram "fundamental garantir e desenvolver em permanência um modelo de sustentabilidade de longo prazo para o sector de serviços postais", lembrando que "o volume de correspondências tem estado numa contínua diminuição desde 2001, sendo hoje cerca de 50% inferior ao número de cartas enviado naquele ano".

"Esta fortíssima redução é consequência da digitalização [...] e tem imposto uma profunda transformação dos operadores postais", justificam.

Ainda assim, a empresa garante que manterá "a proximidade às populações e a servir os seus clientes em todo o país com serviços fiáveis, úteis e acessíveis, num contexto de sustentabilidade da prestação do serviço".

[notícia actualizada às 20h27]

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • José Abrantes
    29 jan, 2018 Oeiras 00:21
    Recebi um aviso de recepção muitos dias depois do carimbo de entrega ao destinatário. A entrega foi feita no dia seguinte ao do registo, conforme data de recepção. Um ou dois dias depois enviei outra carta com aviso de recepção e a empresa para quem foi dirigida já me contactou via telefone e o aviso ainda não chegou. Quero lembrar que para além do valor do registo paguei mais um euro pelo aviso de recepção, por isso é inadmissível que o aviso demore quase um mês a chegar depois da data de entrega da carta registada. Estes atrasos não eram normais nos CTT, só começaram a verificar-se no final do ano anterior, 2017. Pelo menos para mim.
  • ADISAN
    12 jan, 2018 Mealhada 21:04
    Recebi uma carta com documentos no dia 5 de Janeiro, que havia sido expedida em Bonn, Alemanha, no dia 18 de Dezembro. A quem atribuir a culpa? Assim... não vamos longe!
  • Mónica Teixeira
    12 jan, 2018 Porto 19:58
    Lamentável o que se está a passar vom a empresa CTT, mas estes caros leitores/usuários precisam de saber que alfândega não é dos Ctt, mas sim da aduaneira. Mais adianto que cada vez à menos respeito pelo profissional carteiro, que faz tudo ultrapassando o seu horário para servir os clientes. Era também de salientar que todas as entidades que vão ficando com o serviço dos Ctt, alegando que é para ajudar os cidadãos, pelo contrário, cada vez mais ajudsm é a terminar com o serviço público oars que a empresa foi criada. TEMOS DE DEIXAR DE FALAR UNS CONTRA OS OUTROS. VAMOS NOS UNIR COM O PROPOSITO DE MELHORAR O NOSSO PORTUGAL, de outra forma vamos ter de emigrar os novos e deixar envelhecer o País.
  • maria matos
    12 jan, 2018 amador 09:49
    encomenda expedida de MOÇAMBIQUE em13/12 (só) chegou dia 3/1 no entanto ainda anda a estagiar algures nos CTT/alfândega ...a encomenda foi enviada por particular que o triplo do custo do artigo....próxima sera via UPS TNT OU FEDEX no maximo 72 horas é entregue
  • quase um mês
    12 jan, 2018 port 08:33
    À espera de uma encomenda sem possibilidade de poder seguir a sua situação por não ser facultada pela respectiva pagina dos CTT. Não é admissível nos tempos de hoje!
  • Filipe
    12 jan, 2018 évora 02:53
    Deve ser bonito , compra-se objetos de valor baixo , a menos de 22 euros na China , levam por vezes a chegar aos CTT Lisboa duas semanas . Quando lá chegam , ficam por lá parados mais tempo do que levaram a vir da China , dizem quem é por causa da alfandega . Mas esquecem depois que existem outras transportadoras privadas como a DHL que trazem também objetos da China de menos de 22 euros e são logo apresentados na alfandega quando chegam a Lisboa , sendo que como não tem impostos a pagar , vão logo no dia a seguir para o cliente , Os CTT acham que são donos de tudo para pedirem aumentos , tal como na saúde , utilizam os pobres como escudos humanos ! Os CTT são para e como o nome indica , tratarem de comunicações e não deveriam servir para pagar a luz , água , internet , vender cautelas , vender livros ou pagar reformas . Para isso servem as livrarias e os bancos |
  • Marco Almeida
    11 jan, 2018 Olhão 23:03
    1° de Abril ainda vêm longe

Destaques V+