23 nov, 2018 - 23:10
O Hospital de Braga está a disponibilizar apenas parte da quantidade habitual de um dos medicamentos para a esclerose múltipla.
As doentes estão a ter acesso a medicamento para 14 dias, ao contrário da dispensa normal para um mês de tratamento.
A denúncia parte de um desses doentes. Em declarações à Renascença, Paulo Alexandre Pereira diz que esta é um problema que já tinha acontecido em 2017 e acusa o hospital de Braga de estar a fazer racionamento do fármaco.
“O que aconteceu foi o racionamento de metade da embalagem daquilo que eu devia ter levado. Há aqui dois problemas: a pessoa não sabe qual é o lote se existir algum problema, não sei se o hospital sabe; e existe o problema de ter que perder, de novo, meio dia de trabalho para eu me deslocar ao hospital e isto começa a ser habitual neste período de tempo. Já aconteceu o ano passado, este ano as razões apresentadas pela farmacêutica foi que houve um problema de transporte”, afirma Paulo Alexandre Pereira, fundador da Associação Todos com a Esclerose Múltipla.
Contactada pela Renascença, a administração do Hospital de Braga nega que esteja a racionar qualquer medicamento.
Explica que se trata de uma situação pontual e que tudo fará para que não volte a ocorrer.