28 jun, 2019 - 14:55 • Celso Paiva Sol com Redação
A Procuradora-Geral da República não comenta as palavras usadas pela sua antecessora, mas admite que “no passado recente, tal como no passado mais remoto, as investigações realizadas deixaram evidente que existem nichos de corrupção nos vários níveis do aparelho de Estado”.
À Renascença, recorde-se, Joana Marques Vidal disse quinta-feira que parte do Estado está capturado por redes de corrupção e compadrio.
Lucília Gago considera que globalmente as declarações de Joana Marques Vidal não trazem propriamente novidades sobre os avanços da corrupção em Portugal. “Ela existe e é um dos grandes desafios da investigação criminal”, diz Lucília Gago.
Lucília Gago reafirma que este combate é uma das suas grandes prioridades, mas lembra que “para combater a corrupção, o Ministério Publico precisa de meios, não só humanos como materiais, nomeadamente periciais”, e que apesar de todos os apelos nesse sentido, “o reforço que tem sido feito, não é ainda suficiente”.