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Marcelo elogia Joana Marques Vidal: "Jurista ilustre" com "preocupações sociais e funções de liderança"

09 jul, 2024 - 16:37 • Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa considera que Joana Marques Vidal "desempenhou um relevante papel na sociedade portuguesa como jurista ilustre, magistrada com profundas preocupações sociais e funções de liderança, nomeadamente enquanto procuradora-geral da República".

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O chefe de Estado, lamentou esta terça-feira a morte de Joana Marques Vidal, ex-procuradora-geral da República, que elogiou, recordando-a como "jurista ilustre, magistrada com profundas preocupações sociais e funções de liderança".

Joana Marques Vidal, a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República (PGR), entre 2012 e 2018, morreu esta terça-feira, aos 68 anos, no Hospital de São João, no Porto, depois várias semanas internada em coma.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa considera que Joana Marques Vidal "desempenhou um relevante papel na sociedade portuguesa como jurista ilustre, magistrada com profundas preocupações sociais e funções de liderança, nomeadamente enquanto procuradora-geral da República".

"Granjeou o respeito e o apoio de pares, subordinados e da sociedade em geral, nunca deixando de se dedicar a uma pedagogia democrática, com destaque para a participação cívica e a defesa dos direitos fundamentais, neles avultando o papel da mulher e a defesa dos mais frágeis e discriminados", acrescenta o chefe de Estado.

Nesta mensagem refere-se que Marcelo Rebelo de Sousa, "ainda há duas semanas, acompanhou, no Porto, a sua luta pela vida".

O Presidente da República "apresenta à família e aos muitos amigos e companheiros de jornadas" de Joana Marques Vidal "os mais emocionados sentimentos".

Em 2018, por proposta do então Governo do PS chefiado por António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa nomeou uma nova procuradora-geral da República, Lucília Gago, não reconduzindo Joana Marques Vidal.

O chefe de Estado justificou a decisão com duas "razões determinantes": sempre ter defendido a limitação de mandatos e considerar que Lucília Gago assegurava a continuidade do combate à corrupção e defesa de uma "justiça igual para todos".

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